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Putin vê "luz no fim do túnel" nos laços entre Rússia e EUA, com cooperação no Ártico e no Alasca

Reuters22 de ago de 2025 às 20:54

Por Anastasia Lyrchikova e Dmitry Antonov

- O presidente Vladimir Putin disse nesta sexta-feira que há "luz no fim do túnel" para as relações entre a Rússia e os Estados Unidos e que os dois países discutem projetos conjuntos no Ártico e no Alasca.

O presidente russo disse, durante uma visita a um centro de pesquisa nuclear, ter certeza de que as qualidades de liderança do presidente dos EUA, Donald Trump, ajudariam a restaurar as relações das baixas recentes.

"Com a chegada do presidente Trump, acho que finalmente surgiu uma luz no fim do túnel. E agora tivemos uma reunião muito boa, significativa e franca no Alasca", disse Putin, referindo-se à cúpula da semana passada.

"Os próximos passos agora dependem da liderança dos Estados Unidos, mas estou confiante de que as qualidades de liderança do atual presidente, o presidente Trump, são uma boa garantia de que as relações serão restauradas."

Os comentários de Putin sinalizam o otimismo da Rússia com a possibilidade de consertar as relações com os EUA e fechar acordos comerciais, apesar da falta de um progresso claro para acabar com o conflito na Ucrânia na cúpula de 15 de agosto com Trump.

Putin não deu detalhes sobre a possível cooperação entre os EUA e a Rússia no Ártico, mas disse que havia reservas minerais "enormes, enormes" na região e observou que a empresa russa de gás natural liquefeito Novatek já estava operando lá.

"A propósito, estamos discutindo com parceiros americanos a possibilidade de trabalharmos juntos nessa área. E não apenas em nossa zona ártica, mas também no Alasca. E, ao mesmo tempo, as tecnologias que possuímos, hoje ninguém mais além de nós as possui. E isso é de interesse de nossos parceiros, incluindo os dos Estados Unidos", disse ele.

Tanto a Rússia quanto os Estados Unidos disseram que veem enormes oportunidades econômicas se conseguirem normalizar as relações depois que os laços caíram para o nível mais baixo pós-Guerra Fria por causa da guerra na Ucrânia.

(Reportagem adicional de Vladimir Soldatkin, Ksenia Orlova e Filipp Lebedev)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS AC MCM

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