LKQ eleva previsão de lucro para 2025 devido à forte demanda do mercado de reposição de autopeças

30 Out (Reuters) - A distribuidora de autopeças LKQ Corp LKQ.O elevou na quinta-feira a extremidade inferior de sua previsão de lucro para o ano todo, apostando na forte demanda do mercado de reposição e nos ganhos com a venda de seu segmento de autosserviço.

A empresa também reportou lucro no terceiro trimestre acima das estimativas de Wall Street, o que fez com que suas ações subissem quase 5% nas negociações pré-mercado.

A pressão das tarifas alfandegárias e a inflação estão levando os motoristas norte-americanos a manterem veículos mais antigos em circulação, aumentando a demanda por peças de reposição.

No mês passado, a LKQ Corp vendeu seu segmento de autosserviço para a empresa de private equity Pacific Avenue Capital Partners por US$ 410 milhões, com o objetivo de concentrar seus esforços em suas operações principais.

A empresa reduziu sua dívida em mais de US$ 600 milhões após a venda, fortalecendo suas finanças para enfrentar os desafios econômicos e sustentar o crescimento, afirmou o diretor financeiro Rick Galloway.

A LKQ revisou sua previsão de lucro ajustado por ação para 2025 para uma faixa de US$ 3,00 a US$ 3,15, em comparação com a faixa anterior de US$ 2,85 a US$ 3,15, citando a venda da divisão de autosserviço e a solidez de seus negócios principais.

A empresa agora prevê um crescimento da receita anual para peças e serviços entre 2,0% e 3,0%, em comparação com a previsão anterior de crescimento entre 1,5% e 3,5%.

O lucro ajustado do terceiro trimestre foi de 84 centavos por ação, superando as estimativas dos analistas de 76 centavos por ação, de acordo com dados compilados pela LSEG.

A receita aumentou 1,3%, para US$ 3,50 bilhões, em comparação com as expectativas de US$ 3,54 bilhões.

A Reuters noticiou em outubro que o fundo de hedge ativista Ananym Capital instou a LKQ Corp a sair de seus negócios europeus e focar nos negócios norte-americanos, depois que a empresa cortou suas projeções para 2025 em decorrência dos fracos resultados do segundo trimestre. (link)