
30 Out - A Boeing adiou (link) a primeira entrega de seu jato 777X, há muito adiado, para 2027 e registrou um encargo maior do que o esperado, de US$ 5 bilhões, em seus resultados trimestrais na quarta-feira, marcando mais um revés para a gigante aeroespacial norte-americana.
O preço-alvo mediano de 27 corretoras que cobrem a ação é de US$ 255,73 - dados da LSEG
NOVA TURBULÊNCIA PARA O PROGRAMA DE JATOS DE FUSELAGEM LARGA
BofA Global Research ("peso de mercado", sem PT) afirmou que o encargo com o 777X foi "mais prejudicial do que o esperado", com um impacto de US$ 6,45 por ação nos resultados do terceiro trimestre.
Acrescenta que O atraso criará um obstáculo de US$ 2 bilhões no fluxo de caixa livre em 2026, com a amortização do encargo se estendendo pela próxima década.
Deutsche Bank ("manutenção", PT: US$ 240) diz que, embora a liderança da Boeing esteja tomando as decisões operacionais corretas, o cenário financeiro permanece limitado por encargos herdados.
Jefferies ("Comprar", PT: US$ 255) acredita que a recuperação da Boeing dependa da estabilização dos sistemas de produção e do aumento da produção das famílias 737, 787 e 777.
TD Cowen ("Comprar", PT: US$ 240) argumenta que agora é improvável que o ponto de equilíbrio seja atingido antes de 2028, o que corrobora a estimativa do Bank of America de que o atraso no 777X pode drenar US$ 2 bilhões do fluxo de caixa de 2026.