
29 Out - As ações da fabricante de lingerie Victoria's Secret VSCO.N subiram 7,1%, para US$ 36,98, atingindo a maior cotação em cerca de nove meses, após o UBS elevar a recomendação de "neutra" para "compra".
A corretora elevou o preço-alvo de US$ 25 para o maior valor estimado pelo mercado, US$ 46, segundo a LSEG, o que implica uma valorização de aproximadamente 33% em relação ao último fechamento do preço da ação.
O analista da UBS, Mauricio Serna, afirmou ter aumentado sua convicção na capacidade da administração de reposicionar as marcas Victoria's Secret e PINK, o que "deve levar a um crescimento sustentado das vendas comparáveis após vários anos de declínio".
A combinação de um crescimento de vendas de +3,5%, alavancagem de custos fixos e aplicação do fluxo de caixa livre no pagamento de dívidas e recompra de ações deve impulsionar um CAGR de 21% no lucro por ação (EPS) em 4 anos até o ano fiscal de 2029, afirma Serna.
Embora os desafios tarifários prevaleçam no curto prazo, Serna acredita que o ano fiscal de 2025 representará o ponto mais baixo na margem EBIT e nos lucros da VSCO, acrescentando que espera que os resultados por ação (EPS) superem as expectativas nos próximos 12 meses, o que deve impulsionar as ações.
Em agosto, a VSCO elevou sua previsão de vendas para o ano todo.(link), destacando as inovações de produto em suas marcas Victoria's Secret e PINK.
Atualmente, dos 10 analistas que cobrem a VSCO, 3 classificam as ações como "forte compra" ou "compra", 5 como "manutenção" e 2 recomendam "venda"; preço-alvo médio de US$ 28, acima dos US$ 24 de um mês atrás.
Com o movimento da sessão, as ações subiram cerca de 90% nos últimos três meses, acumulando queda de aproximadamente 11% no ano.