
23 Out (Reuters) - A Inhibrx Biosciences INBX.O disse na quinta-feira que seu medicamento experimental ajudou a retardar a progressão de um câncer ósseo raro e agressivo em um teste de estágio intermediário, fazendo com que suas ações subissem mais de 70% nas negociações pós-mercado.
No estudo com 206 pacientes, o medicamento ozekibart estendeu o tempo que os pacientes viveram sem piora do câncer para 5,52 meses, em comparação com 2,66 meses para aqueles que receberam placebo.
A Inhibrx disse que planeja enviar um pedido de comercialização à Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) no segundo trimestre de 2026.
A empresa estava testando o medicamento para tratar condrossarcoma, um tipo raro de câncer que começa nos ossos e afeta principalmente a cartilagem, o tecido flexível ao redor das articulações. Atualmente, não há tratamentos aprovados pela FDA para a doença.
O medicamento também ajudou a controlar a doença e melhorou a qualidade de vida dos pacientes, inclusive retardando a dor e o declínio físico.
O benefício foi observado em diferentes grupos de pacientes, incluindo aqueles com e sem mutações IDH, que são comuns no condrossarcoma.
"Estou muito encorajado e entusiasmado com o ozekibart e o impacto que tenho visto em meus pacientes com sarcoma", disse o Dr. Robin Jones, do Royal Marsden Hospital, em Londres.
O tratamento foi, em geral, bem tolerado. Um paciente morreu de toxicidade hepática no início do estudo, mas a Inhibrx afirmou que, desde então, implementou medidas para reduzir esse risco, incluindo a exclusão de pacientes com problemas hepáticos graves e o monitoramento rigoroso da função hepática durante o início do tratamento.
A Inhibrx também compartilhou dados iniciais de estudos em andamento testando o ozekibart em combinação com quimioterapia no câncer colorretal e no sarcoma de Ewing, um câncer raro de ossos e tecidos moles sem tratamento aprovado pela FDA.