MERCADOS GLOBAIS-Ações se recuperam após Trump aliviar retórica sobre China, mas o ouro tem máxima recorde

Por Sinéad Carew e Dhara Ranasinghe

NOVA YORK/ LONDRES, 13 Out (Reuters) - O índice global de ações da MSCI recuperava algum terreno nesta segunda-feira após a forte liquidação da sessão anterior, uma vez que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suavizou seu tom sobre a guerra comercial entre com a China.

No entanto o ouro, que é um refúgio seguro, atingiu novas máximas recordes, em um sinal de que a incerteza continua alta.

Na sexta-feira, Trump ameaçou impor tarifas de 100% sobre a China a partir de 1º de novembro, em resposta às restrições impostas pela China às exportações de elementos de terras raras.

Durante o fim de semana, Pequim defendeu sua medida como uma resposta à agressão dos EUA, mas não chegou a impor novas tarifas sobre os produtos norte-americanos. Assim, no domingo, o presidente dos EUA pareceu mais conciliador ao publicar nas mídias sociais que os EUA não querem "prejudicar" a China.

Em Wall Street, o Dow Jones Industrial Average .DJI subia 1,06%, para 45.960,52 pontos, enquanto o S&P 500 .SPX tinha alta de 1,31%, a 6.638,49 pontos, e o Nasdaq Composite .IXIC avançava 1,78%, para 22.599,34 pontos.

O indicador da MSCI de ações de todo o mundo .MIWD00000PUS subia 0,74%, para 979,40.

O ouro à vista XAU= tinha alta de 2%, para US$4.097,57 a onça. Os contratos futuros de ouro dos EUA GCc1 subiam 2,89%, para US$4.090,80 a onça.

O índice pan-europeu STOXX 600 .STOXX cerca de 0,4%, embora a França tenha permanecido no centro das atenções, com o primeiro-ministro Sebastien Lecornu, que foi reconduzido ao cargo, enfrentando pressão para conseguir um acordo orçamentário.

No mercado de câmbio, o índice do dólar =USD, que mede o dólar em relação a uma cesta de moedas, incluindo o iene e o euro, subia 0,26%, para 99,31.

O euro EUR= tinha baixa de 0,47%, a US$1,1563, enquanto em relação ao iene JPY= o dólar se fortalecia 0,85%, para 152,43.

Nesta segunda-feira, feriado do Dia de Colombo/Dia dos Povos Indígenas, os mercados de títulos dos EUA estão fechados.

(Reportagem de Sinéad Carew em Nova York, Dhara Ranasinghe em Londres e Wayne Cole em Sydney)

((Tradução Redação São Paulo))

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