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Recuperação da Nike ganha força, mas CEO alerta que ainda há muito trabalho pela frente

Reuters1 de out de 2025 às 11:46

- A Nike NKE.N divulgou na terça-feira um aumento surpreendente na receita do primeiro trimestre e superou as expectativas de lucro, à medida que os esforços de recuperação da famosa marca de roupas esportivas ganharam força, apesar da fraqueza na China e das tarifas que pressionam as margens.

As ações subiram 3,4% após o fechamento do pregão, já que a empresa também conseguiu liquidar parte de seu estoque e as receitas de atacado voltaram a crescer, em um sinal de sucesso inicial para o plano do presidente-executivo Elliott Hill de levar a Nike de volta à sua antiga glória.

Porém, os executivos alertaram que a recuperação ainda está longe de acontecer.

Nike agora espera que as tarifas lhe custem cerca de US$1,5 bilhão este ano, em comparação com os US$1 bilhão previstos anteriormente. A marca de roupas esportivas fabrica quase todos os seus calçados em países como o Vietnã, que foram atingidos por tarifas elevadas sob o comando do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O presidente-executivo Hill, um veterano da Nike, assumiu o comando no ano passado e prometeu reorientar a marca em torno dos principais esportes, como corrida, após uma série de trimestres fracos, e produzir o tipo de produtos de ponta pelos quais a Nike era conhecida.

"Também somos realistas quanto ao fato de estarmos transformando nosso negócio diante de um consumidor cauteloso, da incerteza tarifária e de equipes que ainda estão se adaptando a essa ofensiva esportiva", disse Hill em uma apresentação de resultados.

Hill admitiu que a Nike ainda tem "trabalho pela frente para colocar todos os esportes, regiões geográficas e canais em um caminho semelhante".

A Nike também previu que a receita do segundo trimestre cairá em um único dígito baixo, em comparação com as estimativas de queda de 3,1%. A empresa espera que seu negócio de atacado, em dificuldades, também registre crescimento no ano fiscal de 2026.

(Reportagem de Juveria Tabassum, em Bengaluru, e Nicholas P. Brown, em Nova York)

((Tradução Redação Barcelona))

REUTERS MS

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