1 Set (Reuters) - O ouro atingiu um máximo de mais de quatro meses, esta segunda-feira, sendo negociado a apenas cerca de menos 23 dólares dos máximos de sempre, impulsionado pelas apostas de corte de taxas da Reserva Federal dos Estados Unidos e um dólar mais suave, enquanto que a prata ultrapassou 40 dólares por onça pela primeira vez desde 2011.
O ouro à vista XAU= subia 0,9% para os 3.477,56 dólares por onça às 1337 TMG, o seu máximo desde 22 de Abril, quando atingiu um recorde de 3.500,05 dólares. Os futuros de ouro dos Estados Unidos GCcv1 para entrega em Dezembro ganhavam 0,9% para os 3.547,70 dólares.
A prata à vista XAG= saltou 2,6% para os 40,69 dólares por onça, o seu maior valor desde Setembro de 2011.
Os mercados norte-americanos estão fechados esta segunda-feira para o feriado do Dia do Trabalho.
O dólar norte-americano .DXY estava a ser negociado perto do seu mánimo desde 28 de Julho contra um cabaz de moedas, tornando o ouro cotado em dólares mais barato para os compradores estrangeiros. USD/
O índice de preços das despesas de consumo pessoal dos Estados Unidos subiu 0,2% em termos mensais e 2,6% no ano, em linha com as expectativas, mostraram os dados na sexta-feira.
Numa publicação nas redes sociais na semana passada, a presidente do Banco da Reserva Federal de São Francisco, Mary Daly, reiterou o seu apoio a um corte nas taxas, citando os riscos do mercado de trabalho.
As folhas de salários não agrícolas de agosto, previstas para sexta-feira, deverão ter crescido em 78.000 postos de trabalho, segundo uma sondagem da Reuters, face a mais 73.000 em julho.
O ouro, que não dá juros, tem normalmente um bom desempenho num ambiente de taxas de juro baixas.
Enquanto isso, o representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, disse, no domingo, que o governo do Presidente Donald Trump continuava as negociações com parceiros comerciais, apesar de um tribunal norte-americano ter decidido que a maioria das tarifas é ilegal.
Texto integral em inglês: nL1N3UO0D5