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Café arábica volta a subir na ICE; açúcar recua

Reuters29 de ago de 2025 às 19:55

- Os contratos futuros do café arábica subiram nesta sexta-feira, voltando ao pico de três meses e meio registrado na sessão anterior na bolsa ICE, com o mercado com suporte da interrupção do comércio global causada pela imposição pelos EUA de uma tarifa de 50% sobre as importações do Brasil.

CAFÉ

* Os contratos futuros do café arábica KCc2 subiram 2,3%, a US$3,861 por libra-peso, voltando a subir em direção à máxima de US$3,9130 registrada na quinta-feira.

* O arábica subiu 2% esta semana e avançou 34% nas últimas quatro semanas.

* Os preços foram sustentados por compras especulativas, tendo como pano de fundo a queda nos estoques da bolsa, enquanto os torrefadores dos EUA lutam para garantir o abastecimento.

* "Embora a alta dos preços do robusta e do arábica possa ter se desacelerado, não se pode descartar novos aumentos de preços no curto prazo. A atividade especulativa continua influente em um ambiente de baixo estoque e baixa liquidez", disse o Rabobank em uma nota.

* Os participantes do mercado disseram em uma pesquisa da Reuters que os preços poderiam cair no final do ano, apesar das tarifas, se as perspectivas de melhor produção no Brasil e no Vietnã se confirmarem.

* Os contratos futuros do café robusta LRCc2 tiveram pouca alteração, a US$4.815 por tonelada métrica.

AÇÚCAR

* O açúcar bruto SBc1 recuou 0,11 centavo, ou 0,7%, a 16,37 centavos de dólar por libra-peso. Ele caiu 0,7% na semana.

* A produção de açúcar na região centro-sul do Brasil aumentou 15,96% na primeira quinzena de agosto em comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo 3,62 milhões de toneladas métricas, informou a associação Unica nesta sexta-feira.

* A Raízen, fabricante brasileira de açúcar e etanol, vendeu mais duas usinas enquanto tenta levantar dinheiro para reduzir sua dívida.

* O açúcar branco LSUc1 foi pouco alterado, fechando a US$ 492,70 por tonelada.

* A Organização Internacional do Açúcar espera que o déficit de oferta da temporada 2025/26 diminua acentuadamente, impulsionado por um aumento na produção global, informou na sexta-feira.

* O órgão intergovernamental projetou que haveria um déficit de apenas 231.000 toneladas métricas, abaixo dos 4,88 milhões da temporada atual.

(Reportagem de Nigel Hunt e Marcelo Teixeira)

((Tradução Redação São Paulo 55 11 56447751))

REUTERS RS

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