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MERCADOS GLOBAIS-Ações sobem com mudanças no Fed em foco

Reuters8 de ago de 2025 às 17:11

Por Chris Prentice e Amanda Cooper

- As ações globais subiam nesta sexta-feira, com investidores se apegando à visão de que a taxa básica de juros dos Estados Unidos pode cair ainda mais este ano e o dólar estava encaminhado para uma perda semanal depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, fez movimentos para reformular o banco central norte-americano na quinta-feira.

Trump indicou o presidente do Conselho de Assessores Econômicos, Stephen Miran, para uma vaga de curto prazo na diretoria do banco central após a saída abrupta de Adriana Kugler, diminuindo sua lista de candidatos para substituir o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, cujo mandato termina em 15 de maio.

Miran tem opiniões semelhantes às de Trump, que criticou Powell por chegar "tarde demais" para reduzir os juros, embora o crescimento esteja se mantendo e a inflação esteja subindo.

"Isso garante um voto por cortes nos juros em todas as reuniões até o final de janeiro", disse Ray Attrill, chefe de estratégia de câmbio do National Australia Bank.

"Os mercados já estão viajando com uma expectativa muito forte de que haverá um corte nos juros", acrescentou. "Embora haja um ponto de interrogação sobre se ele conseguirá a ratificação a tempo para a reunião de setembro."

A Bloomberg News noticiou que o diretor do Fed Christopher Waller estava surgindo como um dos principais candidatos à chefia do banco central.

O índice MSCI global de ações .MIWD00000PUS subia 0,53%, um pouco abaixo do recorde registrado há duas semanas.

Em Wall Street, o Dow Jones .DJI subia 0,53%, para 44.201,25 pontos. O S&P 500 .SPX ganhava 0,72%, para 6.385,95 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq .IXIC avançava 0,85%, para 21.423,01 pontos.

Na renda fixa, o rendimento do Treasury de referência de dez anos US10YT=RR subia 3,7 pontos-base, para 4,281%, após a fraca demanda em um leilão de títulos de 30 anos, o último de uma série de vendas fracas nesta semana.

No mercado de câmbio, o índice do dólar, que mede a moeda em relação a uma cesta de pares de outros parceiros comerciais importantes, subia 0,25%.

((Tradução Redação Brasília))

REUTERS VB

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