BOLSA EUA-Wall Street termina em alta e Nasdaq sobe mais de 1% com impulso da Apple

Por Caroline Valetkevitch

6 Ago (Reuters) - As ações dos Estados Unidos encerraram em alta nesta quarta-feira, lideradas por um ganho de mais de 1% no índice de tecnologia Nasdaq, conforme os papéis da Apple subiram após a notícia de seus planos de anunciar um compromisso de fabricação doméstica, e com algumas empresas apresentando balanços corporativos positivos.

O Dow Jones .DJI subiu 0,18%, para 44.193,12 pontos. O S&P 500 .SPX ganhou 0,73%, para 6.345,06 pontos. O Nasdaq .IXIC avançou 1,21%, para 21.169,42 pontos.

As ações da Apple AAPL.O saltaram 5,1% e deram o maior impulso aos três principais índices, depois que uma autoridade da Casa Branca disse que a empresa anunciará um compromisso de fabricação doméstica de US$100 bilhões.

Além disso, os papéis do McDonald's MCD.N subiram 3%, depois que o cardápio acessível do restaurante de fast-food fez com que as vendas globais superassem as expectativas, enquanto as ações da Arista Networks ANET.N saltaram 17,5%, depois que a empresa de rede em nuvem projetou uma receita para o trimestre atual acima das estimativas.

"Os balanços continuam a ser melhores do que o esperado", disse Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research.

Ele disse que, embora haja incerteza em relação às tarifas, investidores parecem estar otimistas em relação ao curto prazo.

Nesta quarta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs uma tarifa adicional de 25% sobre produtos indianos, citando as contínuas importações de petróleo russo por Nova Délhi.

Também foram positivas para as ações as apostas crescentes de um corte na taxa de juros em setembro pelo Federal Reserve. O relatório de empregos da semana passada mostrou uma desaceleração no crescimento do emprego e revisões para baixo em relação aos meses anteriores.

As expectativas do mercado para um corte em setembro de pelo menos 25 pontos-base do Fed ficaram em 95,2%, acima dos 92,9% da sessão anterior e bem acima dos 46,7% de uma semana atrás, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

((Tradução Redação Brasília))

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