16 Jul (Reuters) - O M&T Bank MTB.N relatou um aumento de mais de 9% no lucro do segundo trimestre na quarta-feira, ajudado por maiores receitas de tarifas de seus negócios de hipotecas e fundos fiduciários.
As ações do banco regional sediado em Buffalo, Nova York, que também reservou reservas menores no trimestre para potenciais perdas em empréstimos, subiram 1,4% nas negociações de pré-mercado.
Os consumidores dos EUA permaneceram saudáveis apesar da incerteza crescente causada por tarifas e turbulência geopolítica.
Executivos de todos os setores notaram que o sentimento está melhorando, com as empresas buscando mais clareza sobre política comercial e monetária antes de fazer investimentos. A negociação de negócios também se intensificou, impulsionada por ofertas públicas iniciais (IPOs) de empresas de tecnologia e aquisições multibilionárias.
A receita total não financeira da M&T aumentou para US$ 683 milhões no segundo trimestre, ante US$ 584 milhões no ano anterior. Isso refletiu um aumento de 23% nas receitas de serviços bancários hipotecários, impulsionado por uma maior receita com serviços de empréstimos hipotecários residenciais.
A renda do fundo aumentou de US$ 170 milhões para US$ 182 milhões.
A provisão do credor para perdas de crédito caiu de US$ 150 milhões para US$ 125 milhões no ano passado.
A M&T historicamente teve maior exposição ao mercado imobiliário comercial(CRE) empréstimos em comparação com outros bancos regionais.
O credor vem tentando reduzir a concentração de empréstimos de CRE em seu balanço, já que o setor continua enfrentando dificuldades em meio a taxas de juros elevadas e uma perspectiva macroeconômica sombria.
Analistas acreditam que o crescimento dos empréstimos do banco começará a superar cada vez mais os concorrentes à medida que os obstáculos ao setor imobiliário comercial se dissiparem. A empresa afirmou recentemente que o setor imobiliário comercial representa cerca de 19% do seu balanço.
Os empréstimos CRE médios da M&T caíram 19,5%, para US$ 25,33 bilhões no trimestre, enquanto os empréstimos médios ao consumidor subiram para US$ 25,35 bilhões, ante US$ 21,97 bilhões no mesmo período do ano anterior.
Seu lucro líquido subiu para US$ 679 milhões, ou US$ 4,24 por ação, nos três meses encerrados em 30 de junho, ante US$ 626 milhões, ou US$ 3,73 por ação, no ano anterior.