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Acordos com a SkyWest e a Lituânia impulsionam a Embraer no Paris Airshow

Reuters18 de jun de 2025 às 20:23

Por Gabriel Araujo

- Investidores e analistas receberam com satisfação na quarta-feira novos acordos anunciados pela fabricante brasileira de aviões Embraer EMBR3.SA no Paris Airshow, incluindo um grande pedido de jato regional da SkyWest e um acordo de defesa com a Lituânia.

Os anúncios ajudaram as ações da Embraer a subirem até 5%, tornando-a a empresa com melhor desempenho no índice de ações de referência do Brasil, a Bovespa .BVSP, e ressaltaram o momento positivo de vendas da empresa.

A Embraer teve um início turbulento na segunda-feira em Le Bourget, quando a transportadora polonesa LOT, operadora de E-Jets de longa data, escolheu o jato regional A220 da Airbus AIR.PA em vez da família E2 da empresa brasileira após uma competição muito disputada (link) para um acordo histórico de 40 aeronaves.

Mas recuperou terreno na quarta-feira, quando a companhia aérea norte-americana SkyWest fez um pedido firme de 60 jatos E175 avaliado em US$ 3,6 bilhões pelo preço de tabela, com opções para mais 50.

O acordo foi descrito como uma "mega encomenda" pelo chefe de aviação comercial da Embraer, Arjan Meijer, que acrescentou em um comunicado que o E175 era a "pedra angular da aviação regional na América do Norte".

Analistas do Santander elogiaram isso como um "forte desenvolvimento positivo" para a Embraer devido ao aumento significativo em sua carteira de pedidos e indicações de demanda contínua pelos modelos de primeira geração na região-chave.

A empresa brasileira também revelou que a Airlink, sediada na África do Sul, planeja arrendar 10 jatos E195-E2 de segunda geração da Azorra, uma iniciativa que o Itaú BBA acredita que pode levar a mais pedidos da locadora norte-americana no futuro.

IMPULSO DA Otan

O no frente de defesa, Lituânia (link) disse que havia recorrido à Embraer Avião de transporte KC-390 para sua frota, p abrindo caminho para o um aquisição de três aeronaves. Os detalhes financeiros não foram divulgados.

Analistas dizem que a medida pode gerar mais encomendas de países europeus e da Otan, com nações como Portugal, Hungria e os Holanda (link) tendo também selecionado a aeronave, que compete com o C-130 da Lockheed Martin LMT.N.

" Vemos potencial para pelo menos 50 novos pedidos do C-390 de países da Otan com o aumento dos investimentos em defesa na Europa", disse o Bradesco BBI em nota aos clientes.

A Embraer, terceira maior fabricante de aviões do mundo, depois da Airbus e da Boeing BA.N, vem se beneficiando da forte demanda por seus jatos. Suas ações subiram 30% até agora neste ano, acumulando ganhos de mais de 150% em 2024.

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