BOLSA EUA-S&P 500 fecha em alta, conforme Oracle reacende alta da IA; Boeing cai

Por Noel Randewich e Sukriti Gupta

12 Jun (Reuters) - O índice S&P 500 encerrou em alta nesta quinta-feira, depois que uma forte previsão de receita anual da Oracle alimentou o otimismo em torno da inteligência artificial (IA), compensando preocupações com tensões no Oriente Médio e uma queda nas ações da Boeing.

O S&P 500 .SPX subiu 0,38%, para 6.045,26 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq .IXIC ganhou 0,24%, para 19.662,49 pontos. O Dow Jones .DJI subiu 0,24%, para 42.967,62 pontos.

A Oracle ORCL.N subiu 13,3%, atingindo níveis recordes, depois que a provedora de serviços de nuvem elevou sua previsão de crescimento da receita anual, impulsionada pela forte demanda por seus serviços relacionados à IA.

As empresas de tecnologia Microsoft MSFT.O, Nvidia NVDA.O e Broadcom AVGO.O subiram mais de 1%.

"A Oracle é mais uma peça no mosaico de gastos com investimento em IA e a necessidade contínua de mais computação que alimenta a revolução da IA", disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da B. Riley Wealth. "Quando os ventos soprarem nessa direção, você definitivamente verá os principais participantes, como a Microsoft e a Nvidia, também pegarem esse vento de cauda."

A Boeing BA.N caiu quase 5% depois que um jato 787-8 Dreamliner da Air India caiu minutos depois de decolar na cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia, matando mais de 200 pessoas.

Os sinais de escalada das tensões no Oriente Médio também pesaram sobre os mercados globais.

O presidente norte-americano, Donald Trump, disse na quarta-feira que funcionários dos EUA estavam sendo retirados da região, pois pode ser um "lugar perigoso" e os EUA não permitirão que o Irã tenha uma arma nuclear. Autoridades dos dois países têm uma reunião em Omã no domingo para uma sexta rodada de negociações nucleares.

Dos 11 setores do S&P 500, oito subiram, liderados pelo de serviços públicos .SPLRCU, com alta de 1,26%, seguido por um ganho de 1,01% no de tecnologia da informação .SPLRCT.

((Tradução Redação Brasília))

REUTERS VB