BOLSA EUA-Ações fecham estáveis em sessão volátil, conforme rendimentos de Treasuries recuam

Por Chibuike Oguh

NOVA YORK, 22 Mai (Reuters) - As ações dos Estados Unidos fecharam praticamente estáveis em uma sessão volátil nesta quinta-feira, desfazendo quedas iniciais, conforme rendimentos dos Treasuries recuavam em relação a picos recentes depois que a Câmara dos Deputados norte-americana aprovou o projeto de lei do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre impostos e gastos.

O Dow Jones .DJI fechou estável, a 41.859,09 pontos. O S&P 500 .SPX registrou variação negativa de 0,04%, para 5.842,01 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq .IXIC subiu 0,28%, para 18.925,74 pontos.

Preocupações recentes sobre o déficit dos EUA elevaram os rendimentos dos Treasuries e pressionaram as ações, mas os retornos de prazos mais longos caíam nesta quinta-feira, permitindo que os papéis respirassem um pouco.

O rendimento do Treasury de referência de dez anos US10YT=RR caía 5,4 pontos-base, para 4,543%, depois de atingir seu maior nível desde fevereiro.

A Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, votou por uma margem pequena para aprovar o projeto de lei, que cumpre muitas das promessas de campanha de Trump para sua base política, mas deve aumentar a dívida de US$36,2 trilhões dos EUA em US$3,8 trilhões na próxima década, de acordo com o Escritório de Orçamento do Congresso, um órgão apartidário.

Investidores também estão avaliando o impacto das tarifas de Trump sobre as importações dos EUA, inclusive sobre os preços ao consumidor.

"O problema hoje foi a lei de impostos, que parece ter sido aprovada", disse George Young, sócio e gerente de portfólio da Villere & Co. "Mas estamos pensando em problemas potenciais maiores e as duas principais coisas que estão na mesa são as tarifas e juros."

Oito dos 11 setores do S&P 500 fecharam em baixa, com os de serviços públicos, saúde, energia e bens de consumo básicos na liderança. Os setores de consumo discricionário, serviços de comunicação e tecnologia avançaram.

((Tradução Redação Brasília))

REUTERS VB