Investing.com — O Morgan Stanley (NYSE:MS) mantém-se cauteloso quanto às perspectivas de curto prazo para as ações da Ásia e dos mercados emergentes, citando a incerteza persistente sobre tarifas e revisões negativas de lucros, mas espera que as condições melhorem até 2026 com o enfraquecimento do dólar americano e a queda das taxas de juros globais.
Os economistas do Morgan Stanley preveem uma desaceleração do crescimento do PIB da Ásia em 90 pontos-base do quarto trimestre de 2024 ao quarto trimestre de 2025 devido às tensões comerciais e à desaceleração do crescimento dos EUA.
Embora os recentes alívios tarifários entre os EUA e a China tenham ajudado a reduzir o estresse do mercado, a incerteza persiste e continua a pesar sobre a confiança empresarial e os gastos de capital, afirmaram os analistas.
O Morgan Stanley espera que o Federal Reserve mantenha as taxas estáveis até 2025, com cortes começando apenas em março de 2026. Em contraste, prevê-se que a maioria dos bancos centrais asiáticos flexibilize suas políticas em meio à inflação moderada e moedas regionais mais fortes.
A instituição favorece mercados impulsionados pela demanda doméstica como Índia, Singapura e Brasil, enquanto mantém uma postura neutra em relação à China e alerta sobre Coreia e Taiwan devido aos riscos de exportação.
A Índia permanece como principal "overweight", apoiada pela estabilidade macroeconômica, continuidade política e previsão de crescimento de lucros de 14% no ano fiscal de 2026 e 16% no ano fiscal de 2027, disse o Morgan Stanley.
O Brasil foi elevado para overweight com base no alto retorno sobre o patrimônio, avaliações atraentes e impulso de um dólar americano mais fraco, afirmaram os analistas.
Em contraste, a China permanece com peso neutro. O Morgan Stanley favorece líderes de tecnologia e industriais de grande capitalização, mas vê riscos persistentes de deflação, demanda externa fraca e incerteza política.
Coreia e Taiwan permanecem com peso reduzido enquanto a empresa aguarda clareza sobre tarifas e pressões específicas do setor em semicondutores e hardware, segundo o Morgan Stanley.
No Japão, o Morgan Stanley reduziu ligeiramente sua posição de sobrepeso devido à valorização esperada do iene, mas manteve uma visão positiva sobre empresas orientadas para o mercado doméstico que se beneficiam da reforma corporativa e da reflação nominal.
Uma meta do TOPIX para junho de 2026 de 2.900 implica um potencial de alta de 6%, acrescentaram os analistas.
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