Investing.com – Analistas esperam continuidade da reestruturação do Bradesco (BVMF:BBDC4), que apresenta o relatório referente ao quarto trimestre do ano de 2024 nesta sexta-feira, 07 de fevereiro. No entanto, com um cenário mais desafiador para 2025, a recuperação pode desacelerar.
Em relatório recente em que rebaixou a recomendação do Bradesco para market perform, com preço-alvo de R$14, o Itaú BBA afirmou que “a recuperação do Bradesco ainda está dando os primeiros passos”.
O Bradesco estaria focando mais em retornos ajustados ao risco, com seleção mais criteriosa no mix de clientes e de produtos, o que o Itaú BBA considera como positivo, diante da um ambiente de crédito mais desafiador em 2025.
A XP espera no balanço do quarto trimestre tendências semelhantes ao período anterior. “O crescimento da carteira de empréstimos total deve manter o ritmo enquanto o banco prioriza o retorno ajustado ao risco de sua carteira”, segundo a XP.
Ainda que a carteira de empréstimos total demonstre aceleração sequencial, entre os motivos, na visão da XP, estaria a variação cambial. Outra tendência esperada é de retração no NPL, encerrando o trimestre em 4,0%.
“No geral, embora o cenário macroeconômico aquém do ideal possa atrasar um pouco a reestruturação em andamento, permanecemos positivos em relação à capacidade do Bradesco de continuar entregando melhorias sequenciais no ROE no futuro próximo”, completa a XP, que possui indicação neutra para o Bradesco, com preço-alvo R$17.
O Bank of America espera um bom trimestre, com qualidade dos ativos sob controle, mas alerta que o cenário macroeconômico tende a desacelerar o impulso em 2025.
“Esperamos que os lucros e a lucratividade continuem a se recuperar em comparações fáceis, embora esperemos que o crescimento do valor contábil seja limitado pelos efeitos negativos da marcação a mercado nos títulos”, argumenta o banco, que indica posição neutra, com preço-alvo de R$14.
Confira projeções de mercado para o balanço:
InvestingPro: O InvestingPro, plataforma premium do Investing.com, estima um lucro por ação (LPA) de R$0,50 e uma receita de R$31,539 bilhões.
Consenso: As estimativas consensuais indicam lucro de R$5,340 bilhões.
{{0|BTG}): Os cálculos do banco {{0|BTG}) sinalizam para um lucro de R$5,323 bilhões.
XP (BVMF:XPBR31): A XP estima lucro líquido recorrente de R$5,247 bilhões, com rentabilidade (ROAE) de 13%.
Itaú BBA: O Itaú BBA projeta receitas de R$31,543 bilhões, um lucro líquido de R$5,473 bilhões, além de um ROE de 13,3%.
BofA: O BofA prevê um lucro líquido de R$ 5,3 bilhões, com ROE de 12,8%.
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