Investing.com – A rede de farmácias Pague Menos (BVMF:PGMN3) reportou um lucro líquido ajustado de R$44,2 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$2,9 milhões de um ano antes. Segundo a companhia, o trimestre contou com melhor ciclo de caixa operacional desde 2020, com 56 dias, redução de 8 dias frente ao segundo trimestre de 2023.
"Enquanto no 1T23 o foco operacional era a integração logística com a Extrafarma, demandando aportes pontuais de capital de giro, no 1T24 os esforços foram direcionados a desalavancagem financeira, onde a otimização do ciclo de caixa tem sido um dos pilares fundamentais", apontou a empresa em seu release de resultados.
Já o lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado subiu 15,7% em relação mesmo período do ano passado, somando R$ 176,9 milhões.
A aceleração no ritmo de crescimento de vendas foi um dos destaques do balanço, com nível recorde de R$ 3,4 bilhões entre abril e junho, 12,2% superior ano a ano. O fluxo de caixa livre atingiu R$ 74,1 milhões, com crescimento de R$ 114,3 milhões ante o 2T23.
Integração com a Extrafarma em foco
O desempenho de vendas teve como driver a integração da Extrafarma, adquirida em agosto de 2022, com sinergias de R$ 203 milhões de capturadas em bases anualizadas, ou seja, batendo o guidance seis meses antes do esperado. Em torno de 100 lojas da rede Extrafarma foram convertidas para a bandeira Pague Menos desde o início da integração.
As ações da Pague Menos fecharam o pregão de ontem em alta de 0,77%, a R$2,61. A média das estimativas de modelos do InvestingPro é de um preço-justo de R$3,23, potencial de valorização de 23,8%.