Diretor de "Knives Out" fala sobre terceiro filme da franquia

Por Rollo Ross

LOS ANGELES, 9 Dez (Reuters) - O roteirista e diretor Rian Johnson falou sobre seu terceiro filme de mistério da franquia "Knives Out", "Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out", que será divulgado pela Netflix em 12 de dezembro.

O filme gira em torno do padre Jud Duplenticy, interpretado por Josh O'Connor, que se vê como o principal suspeito de um assassinato em meio a uma pequena e unida congregação da igreja católica.

O detetive dos filmes anteriores da franquia, Benoit Blanc, interpretado por Daniel Craig, aparece para resolver o mistério.

Johnson falou à Reuters sobre o processo de criação do terceiro filme da franquia.

P. Quando você escolhe os títulos dos filmes, como o último filme, "Glass Onion: Um Mistério Knives Out", e este, "Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out", o quanto você está tentando confundir o público apenas com o título?

R. Bem, você tenta escolher um título que soe como um bom título de mistério de assassinato, que soe um pouco intrigante, mas que também, com sorte, depois de ver o filme, você pense: "Não poderia ter outro nome". E nesse filme, acho que o título é apropriado.

P. Quando está escrevendo esses mistérios, você pensa quem tem em mente para o elenco?

R. Eu tento não pensar, porque é um caminho para o desgosto, pois, de certa forma, todos os atores estão empolgados em participar deles. Ainda assim, estamos indo atrás de pessoas que são as mais ocupadas do mundo, que são estrelas de cinema, então nem sempre sabemos se vai dar certo em termos de agenda. Então, se você escreveu com alguém profundamente enraizado para aquele papel e não consegue contratá-lo, isso é um desgosto. Eu tento escrever apenas para os personagens. Tento escrever um grupo interessante e depois encontrar as melhores pessoas para interpretá-los.

P. Acho que da última vez que o entrevistei para "Glass Onion", você já tinha feito esse roteiro. O quanto você está adiantado em relação aos próximos episódios?

R. Na verdade, acho que é muito importante para mim não ter essa de ter uma ideia e começar a escrevê-la até que eu saiba o que será a próxima coisa. Portanto, não é como se eu tivesse uma gaveta de ideias para essas coisas.

((Tradução Redação São Paulo))

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