EXCLUSIVO-Fontes dizem que a LKQ contratou o Bank of America para vender sua divisão de peças especiais

Por Svea Herbst-Bayliss

NOVA YORK, 13 Nov (Reuters) - A fornecedora de autopeças LKQ LKQ.O planeja vender a Keystone Automotive Industries, sua divisão de peças especiais, disseram à Reuters três pessoas familiarizadas com o assunto, em meio à pressão de investidores para que a empresa venda alguns ativos e maximize o valor para os acionistas.

Segundo avaliações internas da LKQ, analistas da Raymond James já afirmaram que a divisão poderia valer cerca de US$ 1 bilhão.

OS DETALHES

• A empresa contratou banqueiros de investimento do Bank of America BAC.N para ajudar a encontrar um comprador para a Keystone, disseram as fontes, que pediram para não serem identificadas para discutir o processo confidencial.

• A Keystone oferece peças de reposição especiais para carros e caminhões, incluindo para-choques, capôs e rodas recondicionadas.

• A LKQ já foi abordada no passado por investidores de capital privado e começou a agendar reuniões com potenciais interessados em uma conferência recente do setor em Las Vegas, disse uma das fontes.

• Representantes da LKQ e do Bank of America recusaram-se a comentar.

• OS NÚMEROS

• A LKQ, com sede em Chicago, tem um valor de mercado de pouco mais de US$ 8 bilhões.

• Suas ações caíram aproximadamente 20% nos últimos 12 meses, apesar das tentativas da empresa de reformular seu portfólio.

O CONTEXTO

• Em agosto, a LKQ anunciou a venda de seu segmento de autosserviço para a empresa de private equity Pacific Avenue Capital Partners, por um valor da empresa de US$ 410 milhões.

• Com as ações ainda em baixa, alguns investidores estão pressionando a administração a vender seus negócios na Europa.

• O grupo de investidores ativistas Ananym Capital intensificou seu apelo (link) no mês passado para vender as operações europeias da LKQ (link) para concentrar-se em seus negócios prósperos na América do Norte.

• Segundo uma carta vista pela Reuters, a Ananym argumentou que existem compradores interessados no negócio europeu e que os recursos obtidos poderiam ser usados para recomprar ações.