
6 Nov (Reuters) - O grupo libanês Hezbollah disse nesta quinta-feira que tem "o direito legítimo de resistir à ocupação (israelense)", acrescentando que apoiaria o Exército libanês.
O Hezbollah também afirmou que, embora o Líbano esteja vinculado a um cessar-fogo, não é obrigado a se envolver em negociações políticas com Israel.
Na semana passada, o presidente libanês Joseph Aoun instruiu o Exército a enfrentar qualquer incursão israelense no sul do Líbano depois que as forças israelenses cruzaram a fronteira durante a noite e mataram um funcionário municipal, apesar de um cessar-fogo mediado pelos EUA.
"Afirmamos nosso direito legítimo de resistir à ocupação e à agressão e de apoiar nosso Exército e nosso povo para proteger a soberania de nosso país", declarou o grupo.
O Hezbollah também disse que está exercendo seu direito de se defender contra "um inimigo que impõe guerra ao nosso país, não interrompe seus ataques e busca subjugar nosso Estado".
Os EUA intermediaram uma trégua em novembro de 2024 entre o Líbano e Israel após mais de um ano de conflito desencadeado pela guerra em Gaza, mas os ataques israelenses através da fronteira continuam esporadicamente.
(Reportagem de Tala Ramadan, Nayera Abdallah e Maya Gebeily)
((Tradução Redação São Paulo))
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