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Ataques israelenses testam frágil trégua de Gaza, Hamas diz que entregará corpos de mais dois reféns

Reuters30 de out de 2025 às 15:02

Por Nidal al-Mughrabi e Haseeb Alwazeer

- Aviões e tanques israelenses bombardearam áreas no leste da Faixa de Gaza nesta quinta-feira, disseram moradores palestinos e testemunhas, um dia depois que Israel disse que continuava comprometido com um cessar-fogo apoiado pelos Estados Unidos, apesar de lançar mais bombardeios letais no território.

Testemunhas disseram que aviões israelenses realizaram 10 ataques aéreos em áreas a leste de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, enquanto tanques bombardearam áreas a leste da Cidade de Gaza, no norte. Não houve registro de feridos ou mortos.

Os militares israelenses disseram que realizaram ataques "precisos" contra a "infraestrutura terrorista que representava uma ameaça para as tropas" nas áreas que Israel ainda ocupa.

Os ataques foram o mais recente teste do frágil cessar-fogo que entrou em vigor em 10 de outubro no conflito entre Israel e o Hamas.

"Estamos com medo de que outra guerra seja deflagrada, porque não queremos uma guerra. Sofremos dois anos de deslocamentos. Não sabemos para onde ir", disse um homem deslocado, Fathi Al-Najjar, em Khan Younis, no sul de Gaza.

Com o acordo de cessar-fogo, o Hamas libertou todos os reféns vivos em troca de quase 2.000 prisioneiros palestinos e detentos de guerra, enquanto Israel retirou suas tropas e concordou em interromper sua ofensiva.

O Hamas também concordou em entregar os restos mortais de todos os 28 reféns mortos. Ele devolveu 15 corpos, argumentando que levará tempo para localizar e recuperar todos eles.

O braço armado do grupo militante anunciou nesta quinta-feira que entregaria mais dois corpos de reféns nesta quinta.

A recuperação e entrega de corpos de reféns em Gaza tem sido um dos obstáculos ao plano do presidente dos EUA, Donald Trump, para Gaza, com Israel alegando que o Hamas tem atrasado a entrega, uma acusação que o Hamas nega.

(Reportagem de Nidal al-Mughrabi, no Cairo; Haseeb Alwazeer, em Gaza; Jana Choukeir, em Dubai, e Pesha Magid, em Jerusalém)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS ES

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