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Netanyahu diz que Israel decidirá quais tropas estrangeiras serão aceitas para garantir cessar-fogo em Gaza

Reuters26 de out de 2025 às 17:00

Por Steven Scheer

- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo que Israel determinaria quais forças estrangeiras serão permitidas como parte de uma força internacional planejada em Gaza para ajudar a garantir um cessar-fogo frágil de acordo com o plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Ainda não está claro se os Estados árabes e outros Estados estarão prontos para enviar tropas, em parte devido à recusa dos militantes palestinos do Hamas em se desarmar, conforme exigido pelo plano, enquanto Israel expressou preocupações sobre a composição da força.

Embora o governo Trump tenha descartado a possibilidade de enviar soldados norte-americanos para a Faixa de Gaza, ele tem conversado com a Indonésia, os Emirados Árabes Unidos, o Egito, o Catar, a Turquia e o Azerbaijão para contribuir com a força multinacional.

"Estamos no controle de nossa segurança e também deixamos claro, em relação às forças internacionais, que Israel determinará quais forças são inaceitáveis para nós, e é assim que operamos e continuaremos a operar", disse Netanyahu.

"É claro que isso também é aceitável para os Estados Unidos, conforme expressaram seus representantes mais graduados nos últimos dias", disse ele em uma sessão de seu gabinete.

Israel, que sitiou Gaza por dois anos para apoiar sua guerra aérea e terrestre no enclave contra o Hamas após o ataque transfronteiriço do grupo militante palestino em 7 de outubro de 2023, continua a controlar todo o acesso ao território.

Na semana passada, Netanyahu deu a entender que se oporia a qualquer papel das forças de segurança turcas em Gaza. As relações turco-israelenses, antes calorosas, azedaram drasticamente durante a guerra de Gaza, com o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, criticando a devastadora campanha aérea e terrestre de Israel no pequeno enclave palestino.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em uma visita a Israel com o objetivo de reforçar a trégua, disse na sexta-feira que a força internacional terá que ser composta por "países com os quais Israel se sinta confortável". Ele não fez comentários sobre o envolvimento da Turquia.

Rubio acrescentou que a futura governança de Gaza ainda precisa ser elaborada entre Israel e as nações parceiras, mas não pode incluir o Hamas.

(Reportagem de Steven Scheer)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS ES

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