Lula e Trump se reunirão no domingo na Malásia, diz O Globo

22 Out (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no domingo na Malásia, onde os dois líderes participarão da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), informou o jornal O Globo em seu site nesta quarta-feira, citando diplomatas com conhecimento do assunto.

De acordo com o jornal, apenas o horário do encontro ainda está pendente de confirmação.

Uma fonte consultada pela Reuters disse que a probabilidade maior é que o encontro entre Lula e Trump ocorra no domingo (horário de Brasília) na Malásia, mas disse que não havia ainda uma confirmação.

Uma outra fonte com conhecimento do assunto disse que há possibilidade de um encontro no domingo ou na segunda, mas acrescentou que ainda não havia uma definição e que, como as agendas dos dois líderes são dinâmicas, o encontro pode até mesmo não acontecer na Malásia.

Também nesta quarta, uma autoridade da Casa Branca disse que Trump está interessado em se reunir com Lula e que os dois líderes podem se encontrar na Malásia, nos bastidores da reunião de cúpula da Asean.

O encontro entre Lula e Trump na Malásia ocorreria depois de um telefonema entre os dois líderes no início do mês, resultado de um breve encontro entre ambos nos bastidores da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro, em Nova York, quando Trump elogiou Lula e disse ter havido uma "química excelente" entre os dois.

A conversa entre os presidentes serviu para distensionar as relações entre Brasil e EUA depois que Trump saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e impôs tarifas de 50% a produtos brasileiros e sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal e do próprio governo. No telefonema, Lula pediu a Trump que revogue o tarifaço imposto ao Brasil.

Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Washington. O chanceler brasileiro disse ter se tratado de "um princípio auspicioso de um processo negociador" e disse que os dois lados trabalhariam para um encontro entre os dois presidentes.

((Redação São Paulo))

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