
Por Philip Scipio
NOVA YORK, 17 Out (IFR) - O Morgan Stanley MS.N ultrapassou o rival Goldman Sachs GS.N e se tornou o principal banco em negociação de ações no terceiro trimestre, registrando receitas de US$4,1 bilhões, um aumento de mais de 35% em relação ao ano anterior.
Entre os cinco maiores bancos dos Estados Unidos, incluindo JP Morgan JPM.N, Citigroup C.N e Bank of America BAC.N, as receitas com negociação de ações aumentaram cerca de 22%, para US$15 bilhões no total, no trimestre de julho a setembro, afirmou o IFR, serviço da LSEG.
As receitas com negociação de moedas de renda fixa e commodities aumentaram 14%, para US$18 bilhões nos cinco bancos, já que o boom de negociação de vários anos não mostrou sinais de arrefecimento. As receitas totais com negociação aumentaram 17%, para US$33 bilhões no total, nos cinco bancos, com os clientes continuando a se envolver em um nível elevado.
"Nosso negócio de ações confirmou sua posição de número um com um trimestre excepcional", disse Ted Pick, presidente-executivo do Morgan Stanley, em teleconferência de resultados do banco na quarta-feira.
O Goldman reportou receitas de negociação de ações de US$3,7 bilhões no trimestre, abaixo das expectativas dos analistas e ficando atrás do Morgan Stanley pela primeira vez em anos. O Goldman ainda lidera entre os bancos no acumulado do ano, com receitas de negociação de ações de US$12,2 bilhões, em comparação com US$12 bilhões do Morgan Stanley.
"Nossas comparações foram difíceis", disse Denis Coleman, diretor financeiro do Goldman, na teleconferência de resultados do banco, observando que as operações no mercado à vista do banco haviam crescido 30% no trimestre do ano anterior. “A solidez geral da nossa plataforma de ações permanece em excelente estado. Estamos tendo o melhor desempenho anual até o momento para esse negócio.”
No Bank of America, as receitas com negociação de ações aumentaram 14%, para US$ 2,3 bilhões, impulsionadas pelo aumento da atividade de financiamento na Ásia, e cresceram 24%, para US$ 1,5 bilhão, no Citi, apoiadas em parte pela maior atividade de clientes em derivativos.
((Tradução Redação São Paulo))
REUTERS IS AAJ