tradingkey.logo

Rússia destruirá mísseis Tomahawk e seus lançadores se EUA os entregarem à Ucrânia, diz parlamentar

Reuters8 de out de 2025 às 11:43

- A Rússia abaterá mísseis de cruzeiro Tomahawk e bombardeará seus locais de lançamento se os Estados Unidos decidirem fornecê-los à Ucrânia e encontrará uma maneira de retaliar contra Washington, disse um parlamentar russo sênior na quarta-feira.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na segunda-feira que gostaria de saber o que a Ucrânia planeja fazer com os Tomahawks antes de concordar em fornecê-los, porque não quer aumentar a guerra entre Rússia e Ucrânia. Ele disse, no entanto, que havia "meio que tomado uma decisão" sobre o assunto.

"Nossa resposta será dura, ambígua, comedida e assimétrica. Encontraremos maneiras de ferir aqueles que nos causam problemas", declarou Andrei Kartapolov, chefe do comitê de defesa do Parlamento russo, à agência de notícias estatal RIA.

Kartapolov, ex-vice-ministro da Defesa, disse que não acha que os Tomahawks mudariam alguma coisa no campo de batalha, mesmo que fossem fornecidos à Ucrânia, pois, segundo ele, só poderiam ser fornecidos em pequenas quantidades -- em dezenas e não em centenas.

"Conhecemos esses mísseis muito bem, como eles voam, como derrubá-los; trabalhamos com eles na Síria, portanto, não há nada de novo. Os únicos problemas serão para aqueles que os fornecem e para aqueles que os usam; é aí que estarão os problemas", afirmou ele.

Kartapolov também teria dito que Moscou até agora não tinha visto sinais de que a Ucrânia estava preparando locais de lançamento para Tomahawks, algo que ele disse que Kiev não seria capaz de esconder se obtivesse tais mísseis. Se e quando isso acontecer, ele afirmou que a Rússia usaria drones e mísseis para destruir quaisquer lançadores.

Separadamente, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, pediu a Washington que avalie a situação em torno do possível fornecimento de Tomahawks "com sobriedade". Ele disse que qualquer decisão desse tipo seria um passo sério de escalada que provocaria uma mudança "qualitativa" na situação.

(Reportagem da Reuters)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS TR

Aviso legal: as informações fornecidas neste site são apenas para fins educacionais e informativos e não devem ser consideradas consultoria financeira ou de investimento.

Artigos relacionados

KeyAI