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Ucrânia busca acordos sobre armas e drones em visita iminente aos EUA

Reuters27 de set de 2025 às 19:01

Por Yuliia Dysa

- Autoridades ucranianas visitarão os Estados Unidos neste mês ou no próximo para negociar grandes compras de armas e acordos de produção de drones, disse o presidente Volodymyr Zelenskiy neste sábado.

Zelenskiy esteve nos Estados Unidos esta semana para a Assembleia Geral da ONU e para se encontrar com o presidente norte-americano, Donald Trump. Ele disse ter compartilhado com Trump "uma certa visão do que poderia ser feito" para responder às ações da Rússia em sua guerra contra a Ucrânia.

A Ucrânia preparou uma lista de cerca de US$90 bilhões em armas norte-americanas que deseja comprar.

"Além do grande acordo de armas, que chamamos de 'Mega Deal', também discutimos o 'Drone Deal'. Grupos técnicos já estão começando a trabalhar neste acordo", disse Zelenskiy aos repórteres, a respeito de sua visita aos EUA.

"Trata-se de drones que os Estados Unidos comprarão diretamente da Ucrânia."

Durante mais de três anos e meio de guerra, a Ucrânia criou uma indústria de drones do zero, com centenas de produtores produzindo milhões de drones, mas o país não tem recursos financeiros para aumentar ainda mais a produção.

A Ucrânia também depende muito do fornecimento de armas de seus aliados ocidentais, especialmente para defesa aérea.

Zelenskiy disse que a Ucrânia já implantou um sistema de defesa antimísseis Patriot recebido recentemente de Israel e espera receber mais dois sistemas neste outono.

Fortalecer a defesa aérea e proteger cidades e moradores dos bombardeios russos continua sendo uma das prioridades do governo de Zelenskiy.

Nos últimos meses, a Rússia intensificou seus ataques com drones e mísseis, às vezes enviando centenas de drones por noite.

A Ucrânia está respondendo enviando seus próprios drones para atingir instalações de energia e petróleo russas, e Zelenskiy indicou que pode ter outras ideias.

"É inútil esperar que a Rússia tome medidas conciliatórias em relação à Ucrânia. Portanto, a Ucrânia deve tomar as medidas apropriadas em relação à Rússia", disse.

(Reportagem de Yuliia Dysa; texto de Olena Harmash)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS FDC

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