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Trump diz que acordo em Gaza está próximo e que reféns poderão ser libertados em breve

Reuters26 de set de 2025 às 17:03

Por Steve Holland

- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que ele está próximo de conseguir um acordo para acabar com a guerra em Gaza e trazer os reféns de volta para casa, enquanto se prepara para se encontrar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na segunda-feira.

"Parece que temos um acordo sobre Gaza. Acho que é um acordo que traz os reféns de volta, um acordo que põe fim à guerra", disse Trump a repórteres na sexta-feira, antes de deixar a Casa Branca para participar do torneio de golfe Ryder Cup, em Nova York.

Ele não ofereceu detalhes nem divulgou um cronograma.

Uma autoridade graduada da Casa Branca disse à Reuters que Trump se encontrará com Netanyahu na segunda-feira, na Casa Branca, com o objetivo de chegar a uma estrutura para um acordo. Netanyahu discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas nesta sexta-feira.

Enquanto líderes internacionais se reuniam nas Nações Unidas, em Nova York, esta semana, os EUA revelaram um plano de paz de 21 pontos para o Oriente Médio, para encerrar a guerra de quase dois anos em Gaza entre Israel e o Hamas.

A proposta foi distribuída na terça-feira a autoridades de Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Egito, Jordânia, Turquia, Indonésia e Paquistão, de acordo com o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff.

Uma autoridade da Casa Branca afirmou que o plano dos EUA prevê a devolução de todos os reféns, vivos e mortos, o fim de novos ataques israelenses ao Catar e um novo diálogo entre Israel e os palestinos para uma "coexistência pacífica".

Israel irritou o Catar ao lançar um ataque aéreo contra alvos do Hamas em sua capital, Doha, em 9 de setembro.

Trump, o aliado mais fiel de Israel no cenário global, disse que conversou na quinta-feira com representantes de vários países do Oriente Médio, além de Netanyahu.

A guerra em Gaza começou quando o Hamas invadiu Israel em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e fazendo 251 reféns, segundo dados israelenses. Cerca de 48 reféns, 20 dos quais se acredita estarem vivos, ainda estão detidos.

A resposta militar de Israel matou mais de 65.000 pessoas em Gaza, de acordo com autoridades de saúde locais, e deixou grande parte do território em ruínas.

(Reportagem de Steve Holland e Jarrett Renshaw)

((Tradução Redação São Paulo))

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