
22 Set (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve aprovar um acordo sobre o TikTok por meio de um decreto, declarando que ele satisfaz os requisitos da lei ainda esta semana, informou o Wall Street Journal nesta segunda-feira, citando uma autoridade graduada da Casa Branca.
Isso encerraria meses de deliberações entre os Estados Unidos e a China, que destacaram negociações comerciais mais amplas, e solidificaria o cronograma de um acordo muito aguardado para manter o popular aplicativo de vídeos curtos em funcionamento nos Estados Unidos.
Trump disse que os Estados Unidos e a China fizeram progressos em um acordo que exige que os ativos norte-americanos do TikTok sejam transferidos da empresa chinesa ByteDance para novos proprietários norte-americanos.
Um acordo também estipularia que o algoritmo do TikTok seja "protegido, retreinado e operado nos Estados Unidos fora do controle da ByteDance", informou a Reuters no sábado, citando um funcionário da Casa Branca.
O TikTok e a Casa Branca não responderam imediatamente aos pedidos de comentário da Reuters.
Trump disse no domingo que o magnata da mídia Lachlan Murdoch e os líderes empresariais Larry Ellison e Michael Dell estariam envolvidos como investidores norte-americanos em um acordo proposto para manter o TikTok operando nos Estados Unidos.
Conforme o acordo esperado, os ativos do TikTok nos EUA seriam de propriedade majoritária de investidores norte-americanos e operados nos Estados Unidos por um conselho de administração com credenciais de segurança nacional e cibernética, informou a Reuters no sábado, citando um funcionário da Casa Branca.
Os investidores existentes e um grupo de novos apoiadores norte-americanos, que inclui a empresa de private equity Silver Lake e a empresa de computação em nuvem Oracle ORCL, deteriam juntos cerca de 80% da empresa, informou o WSJ nesta segunda-feira.
A Reuters informou que o acordo exige que todos os dados dos usuários norte-americanos sejam armazenados na infraestrutura de computação em nuvem dos EUA administrada pela Oracle.
(Reportagem de Arsheeya Bajwa, em Bengaluru)
((Tradução Redação São Paulo))
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