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Macron diz que as sanções da ONU contra o Irã voltarão a ser impostas

Reuters18 de set de 2025 às 17:18

- As potências europeias provavelmente voltarão a impor sanções internacionais ao Irã até o final do mês, depois que a última rodada de negociações com Teerã para evitá-las não foi considerada séria, disse o presidente da França, Emmanuel Macron, nesta quinta-feira.

Reino Unido, França e Alemanha, o chamado E3, lançaram um processo de 30 dias no final de agosto para impor novamente as sanções da ONU. Eles estabeleceram condições para que Teerã se reunisse em setembro para convencê-los a adiar o "mecanismo snapback".

A oferta do E3 de adiar o snapback por até seis meses para permitir negociações sérias está condicionada ao restabelecimento do acesso do Irã aos inspetores nucleares da ONU -- que também procurariam explicar o grande estoque de urânio enriquecido do Irã -- e ao engajamento em negociações com os EUA.

Quando perguntado em uma entrevista no Canal 12 de Israel se o snapback era um acordo fechado, Macron disse:

"Sim, acho que sim, porque as últimas notícias dos iranianos não são sérias."

Os ministros das Relações Exteriores do E3, o chefe de política externa da União Europeia e seu homólogo iraniano fizeram uma ligação telefônica na quarta-feira, na qual diplomatas de ambos os lados disseram que não houve progresso substancial, embora a porta ainda estivesse aberta para tentar chegar a um acordo antes do término do prazo.

O Conselho de Segurança da ONU, composto por 15 membros, votará na sexta-feira uma resolução que suspenderá permanentemente as sanções da ONU contra o Irã -- uma medida requerida depois que o E3 lançou o processo.

É provável que a resolução não consiga obter o mínimo de nove votos necessários para ser aprovada, dizem os diplomatas, e se isso acontecer, ela será vetada pelos Estados Unidos, Reino Unido ou França.

(Reportagem de John Irish)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS AC

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