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Trump classifica movimento Antifa como "organização terrorista"

Reuters18 de set de 2025 às 10:46

- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou na quarta-feira uma nova ação contra grupos de esquerda após o assassinato do ativista político de direita Charlie Kirk, apontando o movimento antifascista Antifa como uma "organização terrorista".

Trump disse no Truth Social que estava "designando" o movimento como uma organização terrorista. "Também recomendarei enfaticamente que aqueles que financiam a ANTIFA sejam investigados minuciosamente de acordo com os mais altos padrões e práticas legais", escreveu Trump.

Não ficou claro o peso legal da proclamação de Trump. A Antifa é um movimento ideológico organizado de forma vaga, sem uma estrutura de liderança ou hierarquia clara, segundo especialistas.

Um dia depois que promotores de Utah revelaram acusações formais contra o suspeito do assassinato de Charlie Kirk, não surgiram evidências que liguem Tyler Robinson, de 22 anos, a qualquer grupo externo. Também permanecem dúvidas sobre seus motivos precisos.

Trump e autoridades graduadas têm repetidamente culpado grupos de esquerda pela criação de uma atmosfera de hostilidade contra os conservadores antes do assassinato de Kirk.

A Casa Branca está preparando um decreto sobre violência política e discurso de ódio, disse uma autoridade do governo Trump na quarta-feira.

O vice-presidente dos EUA, JD Vance, em uma entrevista à Fox News na quarta-feira, culpou repetidamente o que ele chamou de radicalização política de esquerda pelo assassinato.

Ele disse que a Casa Branca estava trabalhando duro para garantir que as "redes de financiamento para a violência de esquerda" fossem tratadas como uma organização terrorista.

Críticos afirmam que Trump está usando o assassinato de Kirk como pretexto para reprimir os oponentes políticos.

Trump inicialmente lançou a ideia dessa designação para a Antifa em 2020, em meio a protestos violentos em todo o país após o assassinato de George Floyd pela polícia em Mineápolis.

Na época, especialistas jurídicos disseram que essa medida não tinha base legal, seria difícil de ser executada e levantava preocupações com a liberdade de expressão, já que a adesão a uma ideologia em geral não é considerada crime.

A Casa Branca não respondeu imediatamente a uma solicitação de mais detalhes na quarta-feira.

(Reportagem de Trevor Hunnicutt, Costas Pitas e Ismail Shakil)

((Tradução Redação São Paulo))

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