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Trump tem como alvo Memphis na repressão ao crime e está de olho em Chicago

Reuters15 de set de 2025 às 22:19

Por Nandita Bose

- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criou nesta segunda-feira uma "Força-Tarefa de Segurança de Memphis", que segue o modelo da repressão federal ao crime na capital do país, como parte de sua iniciativa mais ampla para combater a violência urbana.

Ele disse que planeja tomar medidas semelhantes em Chicago em seguida.

A iniciativa vai mobilizar uma ampla coalizão de agências federais — incluindo o FBI, o Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE), o Departamento de Segurança Interna (DHS) e os U.S. Marshals — juntamente com a Guarda Nacional e as forças policiais locais. A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, liderará a operação, disse Trump.

"Memphis tinha a maior taxa de crimes violentos, a maior taxa de crimes contra o patrimônio e a terceira maior taxa de homicídios de todas as cidades do país", disse Trump.

Um porta-voz da cidade de Memphis não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A decisão de Trump de enviar agentes federais e tropas da Guarda Nacional para Washington e Memphis tem atraído fortes críticas de líderes democratas e defensores dos direitos civis, que afirmam que a medida é mais um teatro político do que uma estratégia de segurança pública.

Trump e líderes republicanos estão posicionando agressivamente o crime como peça central de sua estratégia política, com o objetivo de galvanizar os eleitores em torno de uma mensagem de lei e ordem.

Com os destacamentos federais em Memphis e Washington, e as promessas de expansão da repressão em cidades como Chicago, o governo está transformando o crime violento em uma emergência nacional e tentando enquadrar os democratas como fracos em relação à segurança pública.

Trump emitiu um memorando para estabelecer a força-tarefa e prometeu tomar medidas semelhantes em breve na cidade de Chicago e em outros lugares.

"Achamos que Chicago será a próxima, e chegaremos a St. Louis, e também queremos entrar em Nova Orleans", disse Trump.

(Reportagem de Nandita Bose e Jarrett Renshaw)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS AC

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