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China lança investigações sobre discriminação e dumping em chips dos EUA antes de negociações comerciais

Reuters13 de set de 2025 às 16:41

Por Ryan Woo

- O Ministério do Comércio da China iniciou neste sábado uma investigação antidiscriminatória sobre a política comercial dos Estados Unidos em relação a chips, bem como uma investigação separada sobre dumping, um dia antes de uma nova rodada de negociações comerciais entre Washington e Pequim na Espanha.

A primeira investigação examinará se os EUA haviam discriminado empresas chinesas em suas políticas de comércio de chips. A segunda investigação examinará a suspeita de dumping nas importações de alguns chips analógicos dos EUA usados em dispositivos como aparelhos auditivos, roteadores Wi-Fi e sensores de temperatura.

O ministério disse em um comunicado que os EUA impuseram uma série de restrições à China em relação aos chips nos últimos anos, incluindo investigações de discriminação comercial e controles de exportação.

Essas práticas "protecionistas" são suspeitas de discriminar a China e têm o objetivo de restringir e suprimir o desenvolvimento chinês de setores de alta tecnologia, como chips de computação avançada e inteligência artificial, acrescentou.

CONVERSAÇÕES TERÃO INÍCIO EM MADRID

Uma delegação liderada pelo vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng dará início a uma nova rodada de diálogo com os EUA de 14 a 17 de setembro em Madri.

O Ministério do Comércio disse que os dois lados discutirão questões econômicas e comerciais, como as tarifas dos EUA, o "abuso" dos controles de exportação e o TikTok. Em uma declaração separada sobre as negociações neste sábado, questionou as políticas norte-americanas.

"Qual é a intenção dos EUA ao impor sanções às empresas chinesas neste momento?", disse o ministério.

"A China pede que os EUA corrijam imediatamente suas práticas errôneas e cessem a repressão injustificada às empresas chinesas. A China tomará as medidas necessárias para salvaguardar resolutamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas."

((Tradução Redação Brasília))

REUTERS VB

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