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Multa da UE contra Google está suspensa enquanto bloco aguarda tarifas menores dos EUA sobre carros, dizem fontes

Reuters2 de set de 2025 às 15:25

Por Foo Yun Chee

- Os órgãos de defesa da concorrência da União Europeia adiaram a aplicação de multas ao Google GOOGL.O, enquanto esperam que os Estados Unidos reduzam tarifas de importação sobre carros europeus, disseram três fontes com conhecimento do assunto nesta terça-feira.

As tarifas sobre carros foram uma grande parte das negociações que levaram a um acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia.

Na semana passada, a Comissão Europeia propôs a eliminação das tarifas sobre os produtos industriais importados dos EUA e espera que o país anuncie em breve o corte prometido nas sobretaxas de importações sobre carros europeus, de 27,5% para 15%.

Ao mesmo tempo, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou retaliar a UE por qualquer pressão contra as grandes empresas de tecnologia norte-americanas.

O Google foi informado na sexta-feira que a chefe antitruste da UE, Teresa Ribera, anunciaria a multa na segunda-feira, mas o anúncio não foi feito e nenhuma explicação foi dada à empresa, disse outra fonte.

Uma das fontes disse que não se espera que o atraso dure mais de um mês e três disseram que ele foi causado pelo comissário de comércio da UE, Maros Sefcovic, que fez perguntas sobre a decisão de Ribera sem comentar sobre a duração do atraso.

A Comissão de Monopólios da Alemanha chamou o atraso no anúncio de um precedente alarmante para a independência da aplicação da lei antitruste europeia.

"A proteção da concorrência não deve se tornar um peão do governo Trump", disse seu presidente, Tomaso Duso, em comunicado.

A porta-voz da Comissão Europeia, Arianna Podesta, disse à imprensa que a investigação do Google está em andamento e se recusou a fazer mais comentários. O Google também não quis comentar.

O Google enfrenta uma multa modesta por supostamente favorecer seus próprios serviços de publicidade em detrimento de rivais, após uma investigação de quatro anos motivada por uma reclamação do Conselho Europeu de Editores, disseram outras fontes à Reuters na semana passada.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447753))

REUTERS AAJ

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