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Papa Leão pede cessar-fogo e libertação de reféns no conflito entre Israel e Hamas

Reuters27 de ago de 2025 às 11:24

Por Joshua McElwee

- O papa Leão fez um "forte apelo" à comunidade global nesta quarta-feira para pôr fim ao conflito de quase dois anos entre Israel e o Hamas, pedindo um cessar-fogo permanente, a libertação dos reféns mantidos em Gaza e o fornecimento de ajuda humanitária.

"Mais uma vez, faço um forte apelo ... para que se possa pôr fim ao conflito na Terra Santa, que tem causado tanto terror, destruição e morte", disse o pontífice em sua audiência semanal no Vaticano.

"Imploro que todos os reféns sejam libertados, que um cessar-fogo permanente seja alcançado, que a entrada segura de ajuda humanitária seja facilitada e que a lei humanitária internacional seja totalmente respeitada", afirmou ele.

O papa não citou o nome de Israel ou do grupo militante palestino Hamas, mas disse que a lei internacional exige "a obrigação de proteger civis, proibições contra punição coletiva, uso indiscriminado da força e o deslocamento forçado da população".

Leão, o primeiro papa dos EUA, foi eleito pelos cardeais do mundo em maio para substituir o falecido papa Francisco. Ele tem demonstrado um estilo diferente de seu antecessor, geralmente preferindo falar a partir de comentários cuidadosamente preparados e raramente de improviso.

Ele também tem sido mais cauteloso em relação ao conflito entre Israel e Hamas do que Francisco, que sugeriu que a comunidade global estudasse se a campanha militar de Israel em Gaza constituía um genocídio do povo palestino, provocando críticas das autoridades israelenses.

Leão já havia pedido que Israel permitisse a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza.

O conflito entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro de 2023, quando homens armados liderados pelo Hamas invadiram o sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas, principalmente civis, de acordo com os registros israelenses, e fazendo 251 reféns.

Desde então, a ofensiva militar de Israel contra o Hamas matou pelo menos 62.000 palestinos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

((Tradução Redação São Paulo))

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