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Procurador-geral de Washington D.C. entra com ação para parar federalização da polícia local

Reuters15 de ago de 2025 às 13:55

Por Sarah N. Lynch

- O procurador-geral de Washington, D.C., Brian Schwalb, entrou com uma ação nesta sexta-feira contestando a tentativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de assumir o controle do Departamento de Polícia local, em um movimento que provavelmente aumentará as tensões entre a liderança da cidade e o governo Trump.

Schwalb disse que a ação judicial, apresentada em um tribunal federal em Washington, tem como objetivo fazer com que o tribunal decida que a intervenção de Trump no Departamento de Polícia da cidade é ilegal.

Isso ocorreu poucas horas depois que a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, emitiu uma ordem transferindo o controle do Departamento de Polícia da capital norte-americana para o chefe da Administração de Combate às Drogas (DEA, na sigla em inglês), Terry Cole, que Bondi nomeou para servir como comissário de emergência do Departamento de Polícia Metropolitana.

Trump disse na segunda-feira que estava enviando centenas de tropas da Guarda Nacional para Washington e assumindo temporariamente o controle do Departamento de Polícia da cidade para conter o que ele descreveu como uma emergência de crime na capital dos EUA, embora as estatísticas mostrem que os incidentes de crimes violentos tenham diminuído.

Como parte dessa ação, as agências federais de aplicação da lei, incluindo o FBI, a DEA e a Customs and Border Patrol (CBP), enviaram agentes para patrulhar as ruas e efetuar prisões.

A ordem de Bondi, emitida na noite de quinta-feira, disse que a cidade deve receber aprovação de Cole antes de emitir qualquer diretriz para a força policial de Washington. Também procurou rescindir várias das diretrizes anteriores do Departamento de Polícia, inclusive uma que tratava do nível de envolvimento com a fiscalização federal de imigração.

Um porta-voz do Departamento de Justiça não fez nenhum comentário imediato sobre as alegações da ação judicial, que chamou as ações de Bondi de "usurpação descarada da autoridade do Distrito sobre seu próprio governo".

(Reportagem de Andy Sullivan)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS ES

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