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Marinhas russa e chinesa praticam destruição de "submarino inimigo" dias depois de ação de Trump

Reuters6 de ago de 2025 às 12:14

Por Mark Trevelyan

- As Marinhas russa e chinesa praticaram a caça e a destruição de um submarino inimigo no Mar do Japão, informou o Ministério da Defesa da Rússia nesta quarta-feira, dias depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que havia aproximado dois submarinos nucleares norte-americanos da Rússia.

A Rússia disse que o exercício envolveu aeronave chinesa antissubmarino Y-8 e aviões Il-38 da Frota do Pacífico da Rússia, bem como tripulações de helicópteros.

"Como resultado de ações conjuntas eficazes, o submarino 'inimigo' foi prontamente detectado e destruído simuladamente", afirmou o Ministério da Defesa.

"Depois de praticar tarefas antissubmarino, as tripulações dos navios russos e chineses agradeceram mutuamente por seu trabalho frutífero."

Trump disse que sua ordem sobre submarinos na sexta-feira passada foi feita em resposta ao que ele chamou de comentários "altamente provocativos" do ex-presidente russo Dmitry Medvedev sobre o risco de guerra entre os adversários com armas nucleares.

O Kremlin minimizou esta semana a importância do anúncio de Trump, dizendo que os submarinos dos EUA estão em constante serviço de combate de qualquer maneira, e que "todos devem ter muito, muito cuidado com a retórica nuclear".

O episódio ocorreu em um momento delicado, com Trump ameaçando impor novas sanções à Rússia e aos compradores de seu petróleo, incluindo Índia e China, a menos que o presidente Vladimir Putin concorde, até sexta-feira, em pôr fim à guerra de três anos e meio na Ucrânia.

Exercício antissubmarino fez parte de uma série mais ampla de exercícios navais russo-chineses na semana passada.

Os dois países, que assinaram uma parceria estratégica "sem limites" pouco antes de a Rússia entrar em guerra na Ucrânia em 2022, realizam exercícios militares regulares para ensaiar a coordenação entre suas Forças Armadas e enviar um sinal de dissuasão aos adversários.

(Reportagem da Reuters)

((Tradução Redação São Paulo))

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