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Trump diz que prioridade número um agora em Gaza é alimentar as pessoas

Reuters28 de jul de 2025 às 13:34

Por Andrew MacAskill e Andrea Shalal

- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que a prioridade número um em Gaza é alimentar as pessoas, porque "há muitas pessoas famintas", acrescentando que ele não iria tomar uma posição sobre a questão da condição de Estado palestino no momento.

Trump, discursando ao lado do primeiro-ministro britânico Keir Starmer em seu resort de golfe em Turnberry, na Escócia, afirmou que os Estados Unidos forneceram US$60 milhões para ajuda humanitária e que outras nações teriam que intensificar a ajuda.

Ele declarou que discutiu a questão com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no domingo, e ela lhe disse que os países europeus aumentariam substancialmente sua assistência.

"Estamos doando muito dinheiro e muitos alimentos, e outras nações estão agora intensificando a ajuda", disse Trump. "Está uma bagunça. Eles precisam de comida e segurança agora mesmo."

Starmer concordou, dizendo: "É uma crise humanitária, certo? É uma catástrofe absoluta.... Acho que as pessoas no Reino Unido estão revoltadas com o que estão vendo em suas telas."

Trump disse que não comentaria sobre a pressão do presidente francês, Emmanuel Macron, para apoiar a criação de um Estado palestino.

Trump também criticou o grupo militante Hamas por não concordar em libertar mais reféns, vivos e mortos, e afirmou que havia dito ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que a abordagem de Israel provavelmente teria que mudar.

"Eu disse a Bibi que talvez se tenha que fazer isso de uma maneira diferente", declarou Trump, ecoando comentários semelhantes feitos no domingo.

Perguntado se um cessar-fogo ainda é possível, Trump disse: "Sim, um cessar-fogo é possível, mas você tem que obtê-lo, você tem que acabar com isso." Ele não entrou em detalhes sobre o que queria dizer.

Trump ressaltou a importância de garantir a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza, dizendo que o grupo palestino mudou sua posição e estava se recusando a libertar mais reféns.

O Hamas disse que está disposto a libertar os reféns sob um acordo de cessar-fogo com Israel. O grupo apresentou sua resposta a uma proposta de cessar-fogo apoiada pelos EUA na quinta-feira, em negociações em Doha. Horas depois, Israel retirou sua delegação das negociações.

No domingo, Trump disse que Israel teria que tomar uma decisão sobre os próximos passos, acrescentando: "Eu sei o que eu faria, mas não acho que seja apropriado dizer isso."

Israel realizou um lançamento aéreo e anunciou uma série de medidas no fim de semana para melhorar o acesso à ajuda, incluindo pausas humanitárias diárias em três áreas de Gaza e novos corredores seguros para comboios. As agências da ONU afirmam que essas medidas ainda não são suficientes para aliviar as condições de fome enfrentadas pelos habitantes de Gaza.

((Tradução Redação São Paulo))

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