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Departamento de Estado dos EUA investiga participação de Harvard em programa de intercâmbio

Reuters23 de jul de 2025 às 16:28

- O Departamento de Estado dos EUA abriu uma investigação sobre a elegibilidade da Universidade de Harvard como patrocinadora do programa de intercâmbio de visitantes, disse o Secretário de Estado Marco Rubio nesta quarta-feira, no momento em que o governo Trump está mirando na universidade mais antiga e mais rica do país.

"Para manter seu privilégio de patrocinar visitantes de intercâmbio, as entidades devem cumprir todas as regulamentações, incluindo a condução de seus programas de maneira que não prejudique os objetivos da política externa ou comprometa os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos", disse Rubio.

"A investigação garantirá que os programas do Departamento de Estado não sejam contrários aos interesses de nossa nação", acrescentou.

Harvard tornou-se o foco central de uma ampla campanha do governo para alavancar o financiamento federal e forçar mudanças nas universidades americanas, que, segundo o presidente Donald Trump, estão dominadas por ideologias antissemitas e de "esquerda radical".

Entre as primeiras medidas tomadas pelo governo contra Harvard, está o cancelamento de centenas de bolsas concedidas a pesquisadores, com o argumento de que a universidade não fez o suficiente para lidar com o assédio a estudantes judeus em seu campus.

Desde então, o governo Trump tentou impedir que estudantes estrangeiros frequentassem a escola, ameaçou o status de credenciamento de Harvard e abriu a porta para o corte de mais verbas ao descobrir que universidade violou a lei federal de direitos civis.

O Departamento de Educação informou separadamente na quarta-feira que abriu investigações sobre discriminação por origem nacional na Universidade de Louisville, na Universidade de Nebraska Omaha, na Universidade de Miami, na Universidade de Michigan e na Universidade Western Michigan.

As investigações determinarão se as universidades estão concedendo bolsas de estudo apenas para beneficiários da Ação Diferida para Chegadas na Infância (DACA na sigla em inglês) - o programa de proteção de jovens imigrantes - ou para estudantes "sem documentos", de acordo com o comunicado.

As medidas foram tomadas em um momento em que o governo Trump tem buscado amplos esforços para cumprir a agenda de imigração linha-dura do presidente.

(Reportagem de Daphne Psaledakis, Brendan O'Brien e Bhargav Acharya)

((Tradução Redação Barcelona))

REUTERS MS

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