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Departamento de Estado dos EUA diz que plano de demissões caminha para implementação

Reuters10 de jul de 2025 às 22:21

Por Humeyra Pamuk

- Após uma decisão da Suprema Corte no início desta semana, um plano para reformular o Departamento de Estado dos EUA e demitir funcionários está entrando em fase de implementação e será executado rapidamente, disse a porta-voz do órgão, Tammy Bruce, nesta quinta-feira.

"Quando algo é grande demais para operar, burocrático demais para realmente funcionar e entregar projetos ou ações, ele precisa mudar", disse Bruce em uma coletiva de imprensa.

Ela se recusou a especificar quando as demissões planejadas começariam, mas disse que isso aconteceria "rapidamente".

Espera-se que o Departamento de Estado envie os primeiros avisos de rescisão de contrato de trabalho na sexta-feira, mas os planos foram adiados várias vezes no último mês.

Em fevereiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu uma ordem executiva instruindo o secretário de Estado, Marco Rubio, a reformular o serviço exterior, pois o presidente republicano quer garantir que a política externa norte-americana e o corpo diplomático estejam alinhados com sua agenda "América em Primeiro Lugar".

Ele também prometeu repetidamente "limpar o estado profundo", demitindo burocratas que ele considera desleais.

A reorganização deveria estar concluída em grande parte até 1º de julho, mas não ocorreu conforme o planejado em meio a um litígio em andamento, enquanto o Departamento de Estado aguardava a decisão da Suprema Corte sobre a tentativa do governo Trump de suspender uma ordem judicial que bloqueava cortes de empregos em massa.

Na terça-feira, o tribunal abriu caminho para que o governo Trump prosseguisse com os cortes de empregos e a redução drástica de diversas agências, uma decisão que poderia levar a dezenas de milhares de demissões ao mesmo tempo em que remodelaria drasticamente a burocracia federal.

(Reportagem de Humeyra Pamuk; reportagem adicional de David Brunnstrom e Ismail Shakil)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS FDC

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