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China rejeita acusação de Trump de que violou o acordo comercial de Genebra

Reuters2 de jun de 2025 às 10:30

- A China disse nesta segunda-feira que as acusações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que Pequim violou o consenso alcançado nas negociações comerciais de Genebra são "infundadas" e prometeu tomar medidas enérgicas para proteger seus interesses.

O comentário do Ministério do Comércio foi em resposta às declarações de Trump na sexta-feira de que a China violou um acordo bilateral para reduzir as tarifas.

O ministério disse que a China implementou e manteve ativamente o acordo alcançado no mês passado em Genebra, enquanto os EUA introduziram várias medidas "restritivas discriminatórias" contra a China.

Essas medidas incluíram a emissão de orientações sobre controles de exportação de chips de IA, a suspensão das vendas de software de design de chips para a China e a revogação de vistos para estudantes chineses, acrescentou o ministério.

"O governo dos EUA provocou unilateral e repetidamente novos atritos econômicos e comerciais, exacerbando a incerteza e a instabilidade nas relações econômicas e comerciais bilaterais", disse o ministério em um comunicado.

Ele não entrou em detalhes sobre as medidas enérgicas que podem ser tomadas em resposta.

Pequim e Washington concordaram em meados de maio, em Genebra, em suspender as tarifas de três dígitos por 90 dias. A China também prometeu suspender as contramedidas comerciais que restringiam suas exportações de metais essenciais necessários para a produção de semicondutores, eletrônicos e defesa dos EUA.

Na sexta-feira, Trump também anunciou a duplicação das tarifas de importação de aço e alumínio para 50%.

Embora a China seja o maior produtor e exportador de aço do mundo, ela envia muito pouco para os Estados Unidos depois que uma tarifa de 25% imposta em 2018 tirou a maior parte do aço chinês do mercado. A China ocupa o terceiro lugar entre os fornecedores de alumínio.

(Reportagem de Shuyan Wang e Chen Aizhu)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS CMO

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