BOSTON, 23 Mai (Reuters) - A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, revogou a capacidade da Universidade de Harvard de matricular estudantes internacionais na quinta-feira e está forçando os atuais estudantes estrangeiros a se transferirem para outras escolas ou perderem seu status legal, enquanto também ameaça expandir a repressão a outras faculdades.
A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, ordenou que o departamento encerrasse a certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio da Universidade de Harvard com vigência para o ano lectivo de 2025-2026, disse o departamento em um comunicado.
Noem acusou a universidade de "fomentar a violência, o antissemitismo e a coordenação com o Partido Comunista Chinês"
Harvard afirmou que a medida da administração Trump - que afecta milhares de estudantes - é ilegal e constitui uma retaliação.
A decisão marcou uma escalada significativa da campanha da administração Trump contra a universidade de elite da Ivy League em Cambridge, Massachusetts, que emergiu como um dos alvos institucionais mais proeminentes de Trump. A medida foi tomada depois que Harvard se recusou a fornecer informações que Noem exigiu sobre alguns estudantes estrangeiros com visto em Harvard, disse o departamento.
Harvard matriculou quase 6,800 alunos internacionais no ano lectivo de 2024-2025, totalizando 27% de suas matrículas totais, de acordo com estatísticas da universidade.
Texto integral em inglês: nL1N3RU0YK