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Manifestantes líbios exigem saída de primeiro-ministro, enquanto três ministros renunciam

Reuters16 de mai de 2025 às 22:31

- Centenas de manifestantes líbios pediram nesta sexta-feira a destituição do primeiro-ministro Abdulhamid Dbeibah, enquanto seu governo informou que um membro da força de segurança foi morto quando pessoas tentaram invadir seu escritório.

Pelo menos três ministros renunciaram em solidariedade aos manifestantes, que querem a renúncia de Dbeibah. Os manifestantes se reuniram na Praça dos Mártires, em Trípoli, entoando slogans como "A nação quer derrubar o governo" e "Queremos eleições".

Em seguida, marcharam até o principal prédio do governo no centro da cidade. "Não sairemos até que ele saia", disse um manifestante.

Os manifestantes carregavam fotos de Dbeibah, do conselheiro de segurança nacional, Ibrahim Dbeibah, e do ministro do Interior, Emad Tarbulsi, com seus rostos riscados em vermelho.

Dbeibah, que lidera o Governo de Unidade Nacional do país dividido, chegou ao poder por meio de um processo apoiado pela ONU em 2021. As eleições planejadas não ocorreram naquele ano devido a desentendimentos entre facções rivais, e ele permaneceu no poder.

A plataforma de mídia do governo disse em um comunicado que um membro da força de proteção do prédio foi morto.

"As forças de segurança frustraram uma tentativa de invasão do gabinete do primeiro-ministro por um grupo infiltrado entre os manifestantes", disse o comunicado.

Os pedidos pela renúncia de Dbeibah aumentaram após dois grupos armados rivais se enfrentarem na capital esta semana, no conflito mais intenso em anos. Oito civis foram mortos, segundo as Nações Unidas.

A violência eclodiu depois que o primeiro-ministro ordenou, na terça-feira, o desmantelamento dos grupos armados. Manifestantes acusaram Dbeibah de não conseguir restaurar a estabilidade e de ser cúmplice do crescente poder dos grupos armados.

O ministro da Economia e Comércio, Mohamed al-Hawij, o ministro do Governo Local, Badr Eddin al-Tumi, e o ministro da Habitação, Abu Bakr al-Ghawi, renunciaram nesta sexta-feira.

O líder de milícia Abdulghani Kikli, conhecido como Ghaniwa, morreu nos confrontos, que se acalmaram na quarta-feira.

A Líbia tem tido pouca estabilidade desde que uma revolta apoiada pela Otan, em 2011, derrubou o autocrata Muammar Gaddafi. O país se dividiu em 2014 entre facções rivais do leste e do oeste, embora uma grande guerra tenha sido interrompida com uma trégua em 2020.

Enquanto o leste da Líbia foi dominado por uma década pelo comandante Khalifa Haftar e seu Exército Nacional Líbio, o controle em Trípoli e no oeste da Líbia foi dividido entre várias facções armadas.

As principais instalações petrolíferas do país, que é grande exportador, estão localizadas no sul e no leste da Líbia, longe dos conflitos em Trípoli. Engenheiros em vários campos de petróleo e terminais de exportação disseram à Reuters que a produção permaneceu inalterada durante os confrontos.

(Reportagem de Ahmed Elumami e Hani Amara; texto de Tarek Amara)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS FDC

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