Investing.com - As ações da Odontoprev (BVMF:ODPV3) dispararam acima de 6% nesta quarta-feira na B3, indo na contramão da baixa do Ibovespa. Os investidores reagem positivamente ao balanço do primeiro trimestre de 2025 da companhia divulgado na véspera, além do anúncio de pagamento de dividendos.
A empresa anunciou um lucro por ação (LPA) de R$ 0,30, 6% acima da estimativa do InvestingPro, ferramenta de análise fundamentalista do Investing.com. A receita líquida de R$ 590,5 milhões ficou, porém, 0,2% abaixo da projeção. O lucro líquido de R$ 166,6 milhões também foi superior ao consenso da Bloomberg.
Além disso, o Conselho de Administração da Odontoprev aprovou a distribuição de dividendos intercalares de R$ 118 milhões, o que equivale a R$ 0, 2164767480 por ação. A data do ex-dividendo será 12 de maio, ou seja, terão direito ao pagamento os acionistas que estiverem posicionados na ação da Odontoprev em 9 de maio. O pagamento será realizado em 10 de dezembro de 2025.
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Os analistas do Itaú BBA qualificaram o balanço da Odontoprev em “levemente positivo”, enquanto o BTG Pactual (BVMF:BPAC11) classificou o resultado como “decente”. Para a XP Investimentos (BVMF:XPBR31), o balanço foi “misto”.
“O primeiro trimestre foi marcado por uma boa lucratividade”, dizem os analistas do Itaú BBA ao avaliar que a margem Ebitda de 38,3% superou o consenso. “O resultado foi decente com a combinação de um crescimento alto de um dígito no top line e margens anuais melhores”, apontam os analistas do BTG Pactual.
A receita líquida subiu na base anual 7%, liderada pelo crescimento de membros e um ticket médio mais forte. O Ebitda ajustado avançou anualmente 12% para R$ 226 milhões, acima do consenso do mercado.
“A Odontoprev apresentou resultados mistos com ganhos positivos de eficiência sendo parcialmente compensados por um nível maior de sinistralidade””, disseram os analistas da XP. A eficiência veio de um menor custo de vendas e previsões mais baixo, e a taxa de sinistralidade subiu 0,9 ponto percentual na base anual.
“A empresa registrou sua primeira redução sequencial da base total de beneficiários desde o 1T23”, prossegue a XP Investimentos. “Ticket médio cresceu 5% no ano”, destaca o BTG Pactual.
Os analistas da XP Investimentos calculam um dividend yield de 2% que, somado com os R$ 25 milhões de juros sobre capital próprio (JCP) anunciados em março e a recompra de R$ 8 milhões no trimestre, o yield atinge 2,6% (R$ 151 milhões), um payout de 90% no trimestre. Nos cálculos do BTG Pactual, é um yield anualizado de aproximadamente de 10%.