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China, em resposta a vídeos da CIA, alerta sobre medidas contra "infiltração e sabotagem"

Reuters6 de mai de 2025 às 12:54

- A China alertou nesta terça-feira que tomará as medidas necessárias para reprimir "atividades de infiltração e sabotagem de forças estrangeiras anti-China", dias depois que a CIA divulgou vídeos visando induzir autoridades chinesas a vazar segredos para os EUA.

Na semana passada, a agência de inteligência dos EUA publicou dois vídeos curtos em chinês em suas contas de mídia social retratando cenas fictícias em que uma autoridade sênior chinesa e um funcionário mais jovem do governo com acesso a informações confidenciais ficam desiludidos com o sistema da China e procuram a CIA.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China chamou os vídeos de "confissão condenatória" dos esforços da CIA em "roubar" segredos de outros países.

"Os EUA não apenas difamam e atacam maliciosamente a China, mas também enganam e atraem descaradamente os funcionários chineses para o seu lado, e até mesmo visam diretamente os funcionários do governo chinês", disse o porta-voz Lin Jian em uma coletiva de imprensa quando perguntado sobre os vídeos.

"Isso é uma violação grave dos interesses nacionais da China e uma provocação política nua e crua."

A advertência de Pequim foi feita no momento em que os dois países prometem intensificar os esforços de contrainteligência em meio a acusações mútuas de espionagem.

No mês passado, o Ministério de Segurança do Estado da China divulgou o caso de uma funcionária do governo que vendia segredos de Estado, gravava secretamente reuniões internas e roubava arquivos confidenciais, depois de entrar em contato com uma agência de espionagem estrangeira por email.

A funcionária foi pega antes que pudesse deixar o país, disse o ministério em um vídeo publicado em sua conta de mídia social. A pasta não mencionou o nome da agência de inteligência estrangeira.

Rússia, China, Irã e Coreia do Norte são conhecidos na comunidade de inteligência dos EUA como "alvos difíceis" -- países cujos governos são difíceis de penetrar.

(Reportagem da Redação de Pequim)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS TR

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