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Índia quer justiça contra agressores da Caxemira, diz chanceler indiano a secretário de Estado dos EUA

Reuters1 de mai de 2025 às 17:52

Por Tariq Maqbool e Shivam Patel e Tanvi Mehta

- O chanceler indiano disse que comunicou ao secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, que os responsáveis pelo ataque mortal na Caxemira, ocorrido na semana passada, devem ser levados à justiça, enquanto os EUA tentam acalmar as tensões entre as potências nucleares Índia e Paquistão.

Os EUA informaram que Rubio discutiu os laços tensos entre os dois vizinhos em ligações telefônicas separadas na quarta-feira, pedindo que ambos trabalhem em conjunto para "reduzir as tensões".

Ele expressou apoio à Índia no combate ao extremismo e pediu cooperação do Paquistão na investigação do ataque ocorrido em um ponto turístico que matou 26 pessoas, informou o Departamento de Estado.

O ministro das Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, afirmou em uma publicação no X que disse a Rubio que "os autores, apoiadores e planejadores" do ataque de 22 de abril "devem ser levados à justiça".

O primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, pediu aos EUA que pressionem a Índia a "diminuir a retórica e agir com responsabilidade", enquanto o chefe do Exército, general Asim Munir, afirmou que o Paquistão está comprometido com a paz, mas protegerá seus interesses nacionais.

"Que não haja ambiguidades: qualquer desventura militar por parte da Índia será respondida de forma rápida, resoluta e incisiva", disse ele durante um exercício de treinamento de campo do Corpo de Mangla, sediado na Caxemira paquistanesa.

Segundo autoridades e sobreviventes, agressores islâmicos atacaram um campo repleto de turistas na região de Pahalgam, na Caxemira, na semana passada, separaram os homens, pediram seus nomes e atiraram à queima-roupa em hindus. Pelo menos 26 pessoas, a maioria turistas, foram mortas.

A Índia identificou os três agressores, incluindo dois cidadãos paquistaneses, como "terroristas" que estão promovendo uma revolta violenta na Caxemira, de maioria muçulmana. Islamabad negou qualquer participação e pediu uma investigação neutra.

(Reportagem de Shivam Patel e Tanvi Mehta em Nova Délhi, Tariq Maqbool em Muzaffarabad; reportagem adicional de Gibran Peshimam em Islamabad)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS PVB

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