29 Abr (Reuters) - Uma mulher haitiana morreu sob custódia do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos na Flórida na semana passada, informou a agência nesta terça-feira.
O óbito de Marie Ange Blaise, de 44 anos, que foi declarada morta por profissionais médicos no Broward Transitional Center em Pompano Beach, Flórida, na sexta-feira, está sendo investigado, de acordo com o ICE.
O ICE disse que notificou o Departamento de Segurança Interna dos EUA e outras agências sobre a morte de Blaise e afirma que enviou uma notificação por email ao consulado haitiano em Miami.
Blaise, que entrou nos Estados Unidos em data e local desconhecidos, foi abordada pela Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, em inglês) dos EUA ao tentar embarcar em um voo das Ilhas Virgens Americanas para a Carolina do Norte em fevereiro, segundo o ICE.
Mais tarde, o CBP emitiu um aviso de remoção acelerada para Blaise, disse o ICE, acrescentando que ela foi transferida do CBP para sua custódia em uma instalação em Porto Rico.
Blaise foi detida em um centro correcional na Louisiana antes de ser transferida para a Flórida, onde morreu, de acordo com a agência de imigração.
O Centro de Transição de Broward, onde Blaise foi declarada morta, é operado pelo Geo Group Inc GEO.N sob um contrato concedido pelo ICE. O site da Geo o descreve como um "centro de transição para detentos de curto prazo não criminosos e de baixa segurança".
(Reportagem de Jasper Ward)
((Tradução Redação Brasília))
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