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Sean "Diddy" Combs perde tentativa de adiar julgamento por tráfico sexual

Reuters18 de abr de 2025 às 16:34

Por Luc Cohen

- Um juiz dos Estados Unidos negou nesta sexta-feira o pedido de Sean "Diddy" Combs para adiar em dois meses seu julgamento por tráfico sexual.

O juiz distrital dos EUA Arun Subramanian disse que o magnata do hip-hop fez o pedido muito perto do julgamento. A seleção do júri está programada para começar em 5 de maio, com as alegações iniciais em 12 de maio.

Combs, 55 anos, declarou-se inocente de cinco acusações criminais, incluindo extorsão e tráfico sexual. Os promotores do gabinete do procurador dos EUA em Manhattan afirmam que Combs usou seu império comercial para abusar sexualmente de mulheres entre 2004 e 2024.

Os advogados de Combs dizem que a atividade sexual descrita pelos promotores foi consensual.

Em um processo judicial na quarta-feira, o advogado de Combs, Marc Agnifilo, pediu a Subramanian que adiasse o julgamento porque ele precisa de mais tempo para preparar sua defesa para as novas acusações apresentadas em 4 de abril. Agnifilo também disse que a defesa precisa de mais tempo para analisar os emails que deseja que uma suposta vítima entregue.

Os promotores federais se opuseram a qualquer adiamento, escrevendo em um processo judicial na quinta-feira que as acusações adicionais apresentadas neste mês não representam uma conduta substancialmente nova. Eles disseram que Combs não tem direito às comunicações da suposta vítima.

Subramanian também está avaliando outras questões probatórias, como a possibilidade de permitir que as supostas vítimas testemunhem sob pseudônimos.

Também conhecido durante sua carreira como Puff Daddy e P. Diddy, Combs fundou a Bad Boy Records e tem o crédito de ter ajudado a transformar rappers e cantores de R&B como Mary J. Blige, Faith Evans, Notorious B.I.G. e Usher em estrelas nas décadas de 1990 e 2000.

Mas os promotores disseram que seu sucesso escondia um lado sombrio. Eles dizem que seu suposto abuso incluía fazer com que as mulheres participassem de performances sexuais gravadas, chamadas de "freak offs", com profissionais do sexo masculinos, que às vezes eram transportados para além das fronteiras estaduais.

Combs está preso no Brooklyn desde setembro.

(Reportagem de Luc Cohen em Nova York)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS CMO

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