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China Elogia Brasil como Potência Aeronáutica em Meio a Tensões com EUA e Suspensão de Compras da Boeing

TradingKey
AutorJane
17 de abr de 2025 às 13:12
  • O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China elogiou o Brasil como uma grande potência aeronáutica, destacando a importância da cooperação entre os dois países no setor.
  • A suspensão das compras de aeronaves da Boeing pela China surge em meio a tensões comerciais com os EUA, que recentemente impuseram tarifas aos produtos chineses.
  • A Embraer, terceira maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo, não compete diretamente com os modelos de grande porte da Boeing, mas pode se beneficiar das restrições à fabricante americana.

Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, elogiou o Brasil como "uma grande potência aeronáutica", durante uma entrevista concedida nesta quarta-feira (16 de abril de 2025) em Pequim. A declaração ocorreu após questionamentos sobre a suspensão das compras de aviões da Boeing pela China. Ele evitou confirmar reportagens que sugeriam tal instrução às companhias aéreas chinesas, remetendo a questão às autoridades competentes.

Lin Jian aproveitou para ressaltar a parceria entre China e Brasil no setor aeronáutico, destacando a importância da cooperação prática entre os países em diversos campos, incluindo a aviação. Ele ressaltou que a cooperação bilateral se baseia em princípios de mercado.

A possível suspensão das compras de aeronaves da Boeing pela China marca um novo capítulo nas tensões comerciais com os Estados Unidos. Lin Jian afirmou que os EUA, sob a liderança do presidente Donald Trump, praticam intimidação comercial e não estão em posição de criticar a cooperação entre a China e outros países. Em retaliação às tarifas impostas pelos EUA, a China anunciou tarifas de até 125% sobre produtos norte-americanos, incluindo aviões e peças, o que pode aumentar os custos de importação no setor aéreo.

Recentemente, o governo dos EUA anunciou tarifas adicionais de até 245% sobre algumas exportações chinesas, intensificando ainda mais as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

Revisado porJane
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