WASHINGTON, 11 Abr (Reuters) - O Pentágono demitiu a comandante de uma base da Força Espacial dos EUA na Groenlândia após uma visita do vice-presidente norte-americano, JD Vance, ao local e disse que não tolerará ações que "subvertam" a agenda do presidente dos EUA, Donald Trump.
O Pentágono não especificou o que exatamente a coronel Susan Myers fez, mas sua demissão, divulgada na quinta-feira, ocorreu após a publicação de um email que ela escreveu questionando as afirmações de Vance durante sua visita à base no mês passado.
Vance acusou a Dinamarca de não proteger a Groenlândia de "incursões muito agressivas da Rússia, da China e de outras nações", sem detalhar a suposta agressão.
"Não tenho a pretensão de entender a política atual, mas o que sei é que as preocupações da administração dos EUA discutidas pelo vice-presidente Vance na sexta-feira não refletem a Base Espacial Pituffik", escreveu Myers, de acordo com o site de notícias military.com.
A Reuters não conseguiu entrar em contato com Myers para comentar o assunto.
Trump tem dito com frequência que os Estados Unidos têm como imperativo de segurança adquirir a ilha, que é controlada pela Dinamarca desde 1721.
O Pentágono disse que ela foi demitida devido a uma perda de confiança. Sean Parnell, porta-voz do Pentágono, escreveu no X: "Ações para minar a cadeia de comando ou para subverter a agenda do presidente Trump não serão toleradas no Departamento de Defesa".
(Por Phil Stewart e Idrees Ali)
((Tradução Redação Brasília))
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